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O delegado da Polícia Civil, Rafael Scatolon, afirmou que os suspeitos Paulo Vinicius Gabriel de Araújo e Michael Richard circularam com a tornozeleira eletrônica de Paulo Witer Farias Paelo, conhecido como ‘WT’ e apontado como ‘tesoureiro’ do Comando Vermelho em Mato Grosso. Segundo o delegado, o objetivo dos “laranjas” era burlar o sistema de monitoramento para que parecesse que “WT” seguia em Cuiabá. Porém, o acusado estava em viagem no litoral de Maceió (AL).
“O Paulo Vinicius, durante o período que o ‘WT’ estava ausente do estado, ele era responsável por buscar e levar a filha todo dia no colégio e ficava com a tornezeleira circulando no seu tornozelo. Eu não sou entendedor de tornozeleira, mas é um fato que surgiu. De fato, o rapaz transitava, isso a gente tem provas”, falou Rafael Scatolon ao HNT nesta terça-feira (14).
Paulo Vinicius confessou a prática. Ele revelou aos investigadores que recebia salário de R$ 1.500,00 para fazer o transporte da filha de “WT” na escola. Porém, não ficou claro se ele recebia um valor extra para utilizar a tornozeleira. O segundo suspeito, Michael, continua foragido.
“Eles fazem do criminoso e tinham vantagens. Por exemplo, o Paulo Vinicius recebia R$ 1,5 mil por mês para levar e buscar. Agora, se ganhava mais um dinheiro para circular com a tornelzeira, não temos essa informação. Mas ele tinha um salário”, destacou o delegado.
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A Polícia Civil contrapôs as informações do sistema da tornozeleira eletrônica com imagens dos locais que Paulo Vinicius esteve, sendo um deles shopping de Cuiabá.
“Temos acesso ao sistema de tornozeleira e ao sistema de imagem de vários pontos públicos que requisitamos e está no mesmo lugar da imagem que requisitamos. Por exemplo, esteve no shopping, bate com o horário que op sistema também acusa. Agora, se tirou do pé e acusou ou não acusou, teve fiscalização ou não, isso a gente não uma certeza ainda”, explicou Rafael Scatolon.
O delegado ainda disse que Michael Richard foi o primeiro a ser identificado como responsável por circular com a tornozeleira.
“O Michael também transitava com a tornelezeira, segundo eles tem que estar no corpo de alguém e verificamos isso. Após ele, surgiu o Paulo que também admite e temos documentos que demonstram que ele também circulava com a tornozeleira do Paulo (‘WT’)”, finalizou o delegado.