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Morador de MT perde R$ 45 mil após bandidos clonarem Whats do filho

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Três pessoas, apontadas como integrantes de uma associação criminosa, voltada para prática de golpes pela internet, foram presas em flagrante pela Polícia Civil, na noite desta terça-feira (7), em ação realizada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG). Os três suspeitos, dois homens e uma mulher, atuavam no golpe do falso perfil de WhatsApp, sendo os responsáveis por receber em suas contas bancárias, os valores adquiridos por meio dos crimes.

As investigações iniciaram após a vítima registrar o boletim de ocorrência relatando que havia sofrido um golpe de estelionato com prejuízo no valor de R$ 45 mil. Segundo informações, os criminosos clonaram o WhatsApp do filho da vítima e obtiveram informações privilegiadas de que ele estava comprando um veículo.

Em seguida, os criminosos criaram um perfil falso com a foto do filho da vítima e passaram a mandar mensagens para a vítima, solicitando transferências bancárias para fins da aquisição do veículo. O homem chegou a fazer duas transferências, nos valores de R$ 23 mil e R$ 22 mil, para contas distintas indicadas pelo golpista, acreditando que o dinheiro para para o filho comprar o carro.

Os estelionatários chegaram a indicar uma terceira conta bancária, solicitando mais uma transferência bancária, desta vez, para pagar o seguro do suposto veículo, ocasião em que a o homem conversou com o filho e descobriu que havia caído em golpe. Com base nas informações passadas pela vítima, os policiais da Derf Várzea Grande iniciaram as diligências conseguindo realizar a prisão em flagrante dos três suspeitos, responsáveis pelas contas bancárias que receberam os valores dos golpes.

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Segundo a delegada titular da Derf-VG, Elaine Fernandes de Souza, os presos integram uma associação criminosa constituída por no mínimo oito integrantes e que, desde a última semana, vinham fazendo diversas vítimas. Uma delas procurou a delegacia para relatar que teve o WhatsApp clonado, ocasião em que amigos seus fizeram transferências aos criminosos nos valores de até R$ 20 mil.

“Apesar de os conduzidos alegarem que simplesmente venderam suas contas bancárias, ficou claro que eles integram a associação criminosa, a qual se dedica a prática de estelionatos e lavagem de dinheiro, sendo a conduta dos autuados imprescindível para que o grupo criminoso consiga o lucro do crime”, disse a delegada.

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