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Laudo descarta que trabalhador tenha sido atacado por onça e caso é investigado como homicídio

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O exame de necropsia feito pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) no corpo do trabalhador Dinalto Machado Lopes, de 53 anos, descartou a hipótese de ele ter sido morto por uma onça. A tese levantada quando o corpo dele foi encontrado com marcas de arranhões e com a mão decepada, em uma região de matas, na área rural de Tapurah (389 km de Cuiabá), na manhã da última quarta-feira (24). Agora, o caso passa a ser tratado como homicídio, já que foram encontrados três orifícios causados por disparos de arma de fogo.

“Quando chegamos no local, o corpo já havia sido removido, estava dentro de uma ambulância. Nesse momento dentro de processar o local onde o fato ocorreu, fizemos uma avaliação preliminar nesse cadáver e já nessas primeiras avaliações, eu e minha colega já levantamos algumas suspeitas porque não tinha padrões de um ataque de animal silvestre, pelo contrário, tinha características bem típicas de lesões causadas por arma branca e nenhum lesão ou qualquer outro vestígio de ataque animal.  Também não encontramos qualquer vestígio que indicasse esse suposto ataque do animal no local”, contou o perito criminal Nilton Dalberto ao site ‘Só Notícias’.

Além das lesões causadas por arma de fogo, o corpo também tinha ferimentos de arma branca.

“O punho dele tinha um corte perfeito, preciso, tinha lesões de defesa, na região do crânio sinal de lesões corto contusas, porém, nenhuma lesão de fratura de crânio que geralmente um animal silvestre faz, ele acaba lesionando e naquele cadáver não constatamos nada”, narrou a técnica de necropsia Simoni Edna. 

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Conforme reportado pelo HNT,  Dinalto saiu às 7 horas para consertar uma cerca de arame e não retornou.Horas depois, colegas de trabalho sentiram falta do homem e saíram para procurá-lo.

Nas buscas, os homens encontraram rastros e vestígios de que algo havia sido arrastado pelo local. Então, acompanharam as pistas e encontraram o corpo de Dinalto, em uma região de mata, depois de ser atacado pelo animal. A vítima tinha cortes na cabeça e no rosto, além de arranhões nas costas.

Ele também teve a mão decepada. A suposta onça teria arrastado o homem por cerca de 300 metros e o atacou em um matagal. 

Com a reviravolta, a Polícia Civil trabalha para encontrar os responsáveis e a motivação do homicídio do trabalhador. 

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