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Quadrilha acusada de matar sargento da PM é indiciada

Gazeta Digital

4 responsáveis pelo assassinato do sargento da Polícia Militar Djalma Aparecido da Silva, 47, foram indiciados por homicídio qualificado e integração de organização criminosa, após a conclusão do inquérito policial nesta terça-feira (9). A investigação definiu que o homicídio foi cometido por motivo torpe, resultante em perigo comum, que dificultou a defesa da vítima e praticado contra agente de segurança pública

Os indiciados foram presos preventivamente durante a operação deflagrada pela Polícia Civil no dia 25 de março, para cumprimento de 17 mandados judiciais contra os envolvidos no crime. Todos seguem custodiados na Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá).

Durante o cumprimento do mandado de prisão de um dos investigados, em um endereço residencial em Cuiabá, o alvo reagiu contra as equipes policiais e morreu. Com ele foram apreendidas duas pistolas de calibre 9 mm, que serão submetidas a confronto balístico com os projéteis retirados da vítima.

O inquérito policial foi encaminhado ao Poder Judiciário e Ministério Público da Comarca de Pedra Preta para prosseguimento da persecução penal.

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Crime e investigação

O sargento PM foi morto no dia 22 de janeiro, na cidade de Pedra Preta (238 km ao sul de Cuiabá). Ele foi atingido por disparos no rosto enquanto caminhava na calçada do centro de eventos da cidade.

O militar prestava serviço nas cidades de Alto Garças e Alto Taquari, mas residia com a família em Pedra Preta. O veículo usado pelos autores do crime, um Renault Sandero, foi encontrado, incendiado, horas depois, no bairro Morumbi.

A investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) identificou os responsáveis pelo monitoramento e vigilância da vítima, os suspeitos que executaram o homicídio e os que deram apoio operacional para a ação criminosa.

Na primeira fase investigativa foi preso um dos participantes do homicídio. No dia 28 de janeiro, Paulo Ricardo da Silva Ferreira foi preso pelas equipes da Derf de Rondonópolis e Delegacia Regional. Ele teve a prisão temporária decretada pela Vara Única de Pedra Preta após ser identificado como a pessoa responsável pelo veículo usado no crime.

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