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Dos 25.262 confirmados, 14.026 estão curados!

Há opiniões diversas sobre a importância de se conhecer o total de curados.
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Há opiniões diversas sobre a importância de se conhecer o total de curados.

O Ministério da Saúde divulgou pela primeira vez o número de recuperados do coronavírus no país: eles são 14.026, o que representa 55% dos infectados. A partir do número total de curados, é possível avaliar o grau de imunização da população para, futuramente, embasar o relaxamento de medidas de isolamento social. Também é possível avaliar a demanda por leitos no sistema de saúde durante a epidemia.

Referência para dados de coronavírus, o levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkins mostra que o mundo registra, em média, um quarto de recuperados da doença do total de infectados registrados (cerca de 2 milhões). Até ontem, o Brasil dispunha apenas de dados informais sobre curados, enquanto outras nações já trabalhavam com seus consolidados oficiais.

“Vínhamos sendo cobrados: ‘Quanto pacientes são recuperados?’ Parece que Ministério da Saúde propositadamente não apresenta o número de curados. A gente fez uma pesquisa de como os outros países mostraram essa informação.

Utilizamos a mesma regra, que é em cima dos 25.262 comprovados”, explicou João Gabbardo, secretário-executivo do Ministério da Saúde. Segundo ele, do total de casos confirmados, 1.532 pessoas morreram, 9.704 estão internadas ou aguardam recuperação e 14.026 estão curadas.

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Isolamento social e demanda por leitos

Entre especialistas, há opiniões diversas sobre a importância de se conhecer o total de curados.

O pesquisador do Instituto de Biologia da Unicamp e professor Alessandro Faria, que é coordenador da força-tarefa contra covid-19, diz que é preciso saber se há uma real imunidade para quem supera a doença. Lembrou que, na China e na Coreia do Sul, surgiram dados controversos sobre reinfecção em novos testes.

“É especialmente importante para profissionais de saúde que são mais infectados do que a população. Não adianta ter mais leito e não ter quem opera. Se pudesse ter a certeza de que estão imunes, seria importante”, analisa Faria. O pesquisador avalia que a tendência é de que pegar a doença gere alguma imunidade, embora não dê para saber no momento por quanto tempo.

Se você pensar em política global, você vai começar a fazer teste em massa. Os positivos, com 15 dias, testam anticorpo contra o vírus, estão protegidos. Podem voltar a trabalhar. Aos poucos, diminui o isolamento social.

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