erca de 30 mulheres que figuram como vítimas em processos que envolvem violência doméstica e familiar, em trâmite na Vara Única de Aripuanã (1.002 km de Cuiabá), além das servidoras, terceirizadas e estagiárias que trabalham naquele fórum, participaram de um evento que contou com palestras proferidas pela juíza Rafaella Karlla de Oliveira Barbosa, pelo promotor de Justiça, William Jhonny Chae, e pela delegada de Polícia Civil, Luceni Ferreira Santana, além de bate-papo com mulheres inspiradoras, que compartilharam suas histórias de vida, como uma idosa de 81 anos que voltou a estudar. O encontro ocorreu no último dia 8 de março, marcando o Dia Internacional da Mulher.
A assistente social e a psicóloga da Vara, Poliana da Silva e Rosimeire Neves da Silva, respectivamente, também compartilharam informações úteis, principalmente às mulheres vítimas de violência doméstica, assistidas pelo sistema de justiça.
De acordo com a juíza Rafaella Karlla de Oliveira Barbosa, as mulheres vítimas de violência foram as convidadas especiais do evento, pensado com carinho para destacar os exemplos de vitória ao invés de falar sobre os problemas em si, proporcionando um momento de descontração e leveza, por meio de dinâmicas e dos bate-papos.
“Quando decidi realizar o evento para as mulheres, pensei logo nas mulheres que sofreram algum tipo de violência. Quis proporcionar um momento de descontração e, acima de tudo, demonstrar para essas mulheres que sempre é tempo de recomeçar. Importante que elas saibam que o Poder Judiciário está ao lado delas, para coibir a violência e aproximá-las para que se sintam acolhidas. É de fundamental importância que o Poder Judiciário tenha um olhar humanizado para que possamos desconstruir as barreiras e o distanciamento com a sociedade. Em conversa com uma convidada, eu a indaguei se estava gostando, momento em que ela disse: ‘Doutora, eu quase não vinha, porque estava com medo, mas ainda bem que estou aqui. O evento está maravilhoso’. Essa fala demonstra que ainda há muito o que fazer, porém, ainda é tempo de remediar”, relata.
#Paratodosverem
Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Primeira foto: Foto em plano aberto que mostra dezenas de mulheres posando sorrindo para a foto. Elas estão no auditório do fórum de Aripuanã. Atrás delas há um painel decorado com flores, o desenho de uma mulher e escrito “8 de Março – Dia Internacional da Mulher”.
Celly Silva
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
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