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DIAMANTINO: Câmara abre processo que pode cassar prefeito filmado recebendo propina

Repórter MT

Durante sessão ordinária dessa segunda-feira (26), os vereadores da Câmara Municipal de Diamantino (181 km de Cuiabá) aceitaram denúncia, por 5 votos a 4, e abriram uma Comissão Processante que pode cassar o mandato do prefeito Manoel Loureiro Neto (MDB).

A denúncia, protocolada por Maria de Fátima Simonini Molina, uma moradora da cidade, aponta corrupção em contratos de obras da Prefeitura.

Por esse mesmo motivo, em agosto de 2023 Manoel chegou ser alvo do Núcleo de Competências de Ações Originárias (Naco), braço do Ministério Público Estadual (MPMT), na Operação Avaritia.

Conforme as investigações, Manoel teria exigido propina do empresário Alessandro Souza para ‘entregar’ as obras da construção de uma nova cerca no cemitério, novas salas de aula e a cobertura de uma quadra poliesportiva.

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Vídeo anexado ao processo mostra o prefeito contando parte do dinheiro recebido em forma de propina. A denúncia ao MP foi feita pelo empresário.

Leia mais: Vídeo mostra prefeito de MT contando dinheiro de propina; empresário gravou

À época, Manoel enviou nota à imprensa afirmando que não “contribuía para atividades ilegais sejam por quaisquer formas”.

Comissão Processante

Após a votação que criou a Comissão Processante, o presidente da Câmara, vereador Arnildo Neto, sorteou os membros que irão conduzir o processo que pode cassar o prefeito.

Os parlamentares foram Alfredo Matheus Keller (PSD), como presidente, Michele Cristina Carrasco Mauriz (União Brasil), na relatoria e José Carlos David (PDT) como membro. Os vereadores têm o prazo de 90 dias para concluir os trabalhos.

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