A atual campeã do mundo segue viva. Em exibição que misturou a força das vitórias de 2018 com o sangue novo do elenco atual, a França está na segunda semifinal de Copa seguida.
A etapa inicial mostrou dois estilos conflitantes em campo. A França com um jogo direto, sempre apostando na velocidade de Mbappé e Dembelé para aproveitar os espaços na defesa adversária em contra-ataques. Griezmann foi mais um volante, ao lado de Tchouaméni e Rabiot.
Jogando como um bloco, a equipe conseguiu abrir o placar quando Mbappé empurrou contragolpe, driblou dois adversários e serviu Griezmann. O canhoto tocou e Tchouaméni acertou um forte chute, vencendo Pickford.
A Inglaterra e sua posse de bola quase obtiveram resultado quando Kane girou sobre Upamecano e parou em Lloris, mas o jogo ficou mais no meio-campo do que próximo das áreas até o intervalo.
Southgate confiou no seu tempo no segundo tempo e não fez substituições. E os atletas responderam dentro de campo, empurrando a França para trás com intensidade absurda, pelo alto e por baixo.
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O tempo foi recompensado em pênalti sofrido por Saka e convertido por Kane. Lloris, em grande atuação, não deixou que a virada viesse com a ajuda da trave, alvo de Maguire em cabeçada.
Quando o jogo parecia caminhar para a prorrogação, muita emoção: gol de Giroud, de cabeça, e novo pênalti para a Inglaterra após consulta no VAR. Kane, porém, bateu alto, por cima do gol.
A França agora encara Marrocos na briga para alcançar a segunda final consecutiva, algo inédito na sua história. O jogo será na quarta-feira.
Momento-chave
Aos 39 minutos do segundo tempo, indicou o VAR, e Wilton Pereira Sampaio confirmou pênalti de Hernandez em Monte. Kane foi para a batida e chutou no mesmo canto do primeiro gol, mas mandou por cima do travessão.
Número
Apenas Itália (1934/38) e Brasil (1958/62) foram bicampeões do mundo de maneira sucessiva. A França tenta repetir o feito e já é a primeira campeã a chegar a uma semifinal desde o Brasil, em 1998.
Fonte: Agência Esporte