Por Fredy Figner
Se antes o maior objetivo de um trabalhador era continuar a ser promovido até chegar no mais alto cargo da empresa, pesquisas apontam que hoje em dia isso ficou para trás.
Com o aumento de casos de doenças ocupacionais psicossociais como burnout, depressão, ansiedade generalizada e síndrome do pânico, as pessoas começaram a ter medo de cargos de liderança e valorizar cada vez mais a saúde mental e ter um estilo de vida mais sereno e desfrutar outras possibilidades na vida.
Com cargos mais altos, há mais reponsabilidades e deveres. Por isso, muitos acreditam que para dar conta de tudo precisariam abdicar de seu tempo e qualidade de vida.
Uma pesquisa foi publicada na revista Harvard Business Review , que entrevistou 3.625 profissionais nos Estados Unidos de diversos cargos em empresas de diferentes tamanhos e setores, revelou que apenas 34% buscavam posições de liderança e só 7% almejavam ascender a uma posição de C-level ( cargos de alta administração estratégica).
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Essa pesquisa contradiz o que culturalmente temos como referências gerações anteriores como a X que buscavam o mais alto patamar dentro da organização.
Mas será que isso não é falta de confiança em si mesmo? Medo de não ser suficiente? Ou a pessoa realmente não tem o perfil e não almeja se tornar um líder?
Para o profissional que não deseja um cargo de liderança, o primeiro passo é buscar o autoconhecimento, por mentorias, capacitação e pelo processo terapêutico.
Ganhar consciência sobre as razões pelas quais uma pessoa não quer ser líder e de onde essas preocupações vêm, ajuda a entender se elas são reais e se há algo que possa ser feito para reduzi-las.
Há um leque de possibilidades para cada carreira, o autoconhecimento é a chave para entender qual delas tem mais sinergia com seu perfil profissional.
E entender que antes de exercer a liderança é preciso desenvolver a si mesmo, para conseguir extrair o melhor do outro. E quando trata-se de carreira profissional, podemos ser felizes em posições diversas, trabalhos que não exijam grandes formações e que nem todo mundo deseja o cargo mais alto da empresa.
Fonte: IG ECONOMIA