O youtuber goiano Filipe Ferreira Oliveira, que ganhou “fama” nacional em maio de 2021, quando foi abordado pela PM enquanto fazia manobras de bicicleta e gravava para seu canal no Youtube, em uma praça de Cidade Ocidental (197 km da Capital), quando chegou a ser algemado e ter uma arma apontada para cabeça, dessa vez se envolveu em outra confusão.
Filipe é acusado de tentar entrar, na manhã dessa sexta-feira (19), no condomínio Novo Horizonte, onde morava há dois anos, mas, por ter a entrada impedida, teria agredido o síndico, Alex Rosa, 36 anos, com socos e chutes na portaria do residencial.
De acordo com a ocorrência, a confusão começou quando Filipe Ferreira chegou na portaria do condomínio e o controle do portão eletrônico não funcionou. Ele chamou o síndico e pediu para reconfigurar o equipamento, mas Alex negou por ele não morar no residencial.
Filipe disse que ia chamar a polícia, mas o síndico se adiantou e ligou primeiro.
Quando percebeu que Alex chamou a Polícia Militar, o youtuber avançou sobre ele e o agrediu com socos e chutes na portaria do condomínio, o que foi gravado por câmeras.
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Alex Rosa explicou que o youtuber não mora mais no condomínio porque o banco pediu o imóvel de volta por falta de pagamento do financiamento. A casa foi então leiloada há um ano.
O comprador seria um investidor e iria reformar o imóvel para revender. Porém, como o youtuber ainda tem as chaves da residência e do portão e a casa está vazia, ele leva amigos para usar o imóvel, segundo o síndico.
“Ele entra no condomínio para usar a casa há dois anos. Os moradores sempre reclamaram porque ele não mora mais na casa. Mas como as chaves ainda dão acesso ao imóvel, ele fica vindo para usar a residência”, relatou Alex Rosa.
O síndico registrou ocorrência por lesão corporal. Caso segue em investigação.
À época da abordagem dos PMs a Filipe no parque, que foi gravada, a ocorrência ganhou a mídia nacional e o youtuber chegou a ser defendido por famosos como cantor Thiaguinho, a apresentadora Fernanda Lima, os atores Babu Santana, Bianca Bin e Maria Boop.
O caso foi parar na Justiça, que entendeu não haver excesso ou abuso de autoridade por parte dos PMs e arquivou o processo.
