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Piloto de Pablo Escobar tentou tirar ‘Faraó dos Bitcoins’ do Brasil

Piloto de Pablo Escobar tentou tirar 'Faraó dos Bitcoins' do Brasil
Reprodução

Piloto de Pablo Escobar tentou tirar ‘Faraó dos Bitcoins’ do Brasil

Um piloto — já condenado por tráfico internacional de drogas no Brasil e que teria sido um comandantes aéreos responsáveis pelo transporte de drogas do cartel comandado por Pablo Escobar, narcotraficante colombiano — foi o responsável por agilizar a tentativa de saída do empresário e ex-pastor Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como  “Faraó dos Bitcoins”, do Brasil.

Segundo a Polícia Federal, o piloto está foragido nos Estados Unidos. Na manhã desta quinta-feira (11), a PF cumpre novo mandado de prisão contra o empresário e outras quatro pessoas, incluindo o piloto, na quarta fase da Operação Kryptos. Ela foi intitulada de “Flyer One” — o primeiro avião dos irmãos Wright, inventores e pioneiros da aviação.

Segundo as investigações, Glaidson se aliou a um dos comparsas do traficante colombiano. Juntos, eles são responsáveis “por fraudes bilionárias” no Brasil e no exterior, afirma a PF. Os investigadores destacaram que o piloto, que já tinha sido preso, conseguiu sair do Brasil com um passaporte falso e, no EUA, estruturou o esquema, abrindo uma empresa.

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Em solo americano, de acordo com as investigações, o comparsa de Escobar utilizou documentos falsos para justificar “os depósitos nas contas da empresa”. Uma das formas era expedir notas fiscais internacionais, sem lastro. Valores saíam para a conta de Glaidson em depósitos de criptoativos lastreados no dólar americano, também chamados de stablecoins.

Segundo os investigadores, o piloto – que não teve o nome revelado –, a pedido de Glaidson “foi o responsável por viabilizar a documentação necessária à estada dos líderes da organização criminosa no país americano, bem como por satisfazer uma série de seus desejos pessoais”.

Durante as investigações, ficou constatado que Glaidson encarregou o piloto de comprar uma “aeronave com capacidade para 19 pessoas” para que ele usasse em território norte-americano. A PF diz que a aquisição chegou a ser feita e o avião foi comprado no nome da filha do piloto. Nesta fase da operação, foram apreendidos 10 veículos de luxo, avaliados em cerca de R$ 6 milhões.

Glaidson está preso desde agosto de 2021 por crimes contra o sistema financeiro nacional, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Houve ainda outros três mandados de prisão contra ele, sendo um como mandante de um assassinato e outro pela tentativa do crime.

No fim de maio, o Faraó foi indiciado pela PF por lavagem de dinheiro. Também naquele mês, a juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, da 4ª Vara Criminal, de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, expediu um mandado de prisão contra Glaidson por estelionato.

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Fonte: IG Nacional

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