Agentes do Sistema Socioeducativo de Mato Grosso realizam na manhã desta terça-feira (5) um protesto em frente à Câmara Municipal de Cuiabá, em busca de justiça pelo homicídio de Alexandre Miyagawa, 41 anos, morto pelo vereador Marcos Paccola (Republicanos). Os presentes entoavam palavras como “assassino” e “cassação”.
Para o presidente do Sindicato dos Agentes Socioeducativos, Paulo Cezar de Souza, afastar Paccola do cargo é uma questão de justiça com a memória do servidor morto no último domingo.
“Viemos aqui pedir justiça, pedir que a Câmara faça o possível para julgar e afastar ou até retirar esse vereador do cargo (…) Todos os munícipes pagam impostos e querem o mínimo que o vereador faça a parte dele, de vereador, que é cuidar dos munícipes, e não sair atirando e tirar a vida de um servidor, profissional, pai de família, filho”, disse aos jornalistas.
Os manifestantes foram atendidos pelo presidente da Câmara, vereador Juca do Guaraná Filho (MDB), e entregaram a ele um documento pedindo que os ritos da Casa fossem seguidos e o vereador seja afastado do cargo.
“Esse documento é onde a gente exige que ele cumpra os ritos que regem a Câmara, para que ele faça todos os procedimentos para que tenha o afastamento do vereador e que se cumpra o regimento”, explicou Paulo Cezar. “Um servidor público, um agente público fazer o que ele fez… não tem palavras”, finalizou.
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A família de Alexandre Miyagawa também participou da manifestação.
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