O ex-comandante da Polícia Militar de Mato Grosso e candidato a deputado federal, coronel Jonildo José de Assis, afirmou que as operações recentes de Forças de Segurança que levaram pessoas a morte não maculam a imagem da instituição.
No fim do mês passado, ao menos duas ações policiais tomaram o noticiário de todo país. A primeira ocorreu na Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio Janeiro, e levou à morte ao menos 25 pessoas. A maioria dos mortos, segundo a polícia, era de suspeitos.
“Na questão do Rio de Janeiro, eu ainda acredito na lisura da operação policial. Nós sabemos que o Rio é um Estado diferente dos outros estados. Há locais lá onde você não entra sem um grande aparato policial”, disse Assis.
“Eu não acredito de forma alguma que isso venha a macular os órgãos de segurança pública do Estado Brasileiro. Existe um prejuízo? Lógico. Mas, o policial não sai de casa para matar ninguém. São pais, filhos, pessoas que têm um credo. Eles trabalham em defesa da sociedade”, disse.
Caso Genivaldo
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O coronel também comentou sobre a morte deGenivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, que morreu após após ser colocado em um carro da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com gás lacrimogêneo, no município de Umbaúba, no Sergipe.
Segundo Assis, o fato é um caso isolado e não condiz com a conduta da maioria dos policiais rodoviários federais.
“Eu tenho certeza que a PRF, uma grande instituição, que respeito muito, vai apurar esse caso, que na minha visão, é isolado”, disse.
“Em paralelo, bem próximo, nós tivemos dois policiais da PRF que morreram em serviço ajudando as pessoas. Por isso, isso não reflete o que é a Polícia Rodoviária Federal. Não desclassifica todo o trabalho feito por uma instituição por tantos anos”, finalizou. .
