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Estado investiga policiais penais por “onda de fuga” de presos

Folha Max

Uma investigação da Controladoria Geral do Estado (GCE) apura indícios de descumprimento de tarefas essenciais por policiais penais de Mato Grosso, o que poderia acarretar em uma onda de fugas recentes nas unidades do sistema prisional. O Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso informou que vai esperar a conclusão dos procedimentos internos investigatórios para então se pronunciar.

De acordo com a CGE, os policiais penais exercem um serviço essencial. Com isso, as atividades não podem ser interrompidas.

Em 16 de dezembro os policiais penais entraram em greve e pararam de receber novos presos nas unidades prisionais. O governo chegou a judicializar a greve, mas ela só terminou quando o diálogo foi retomado.

A CGE abriu a investigação depois de ser notificada formalmente pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), sobre a possível facilitação. Neste momento, os auditores estão colhendo informações para subsidiar a apuração.

No entanto, somente durante a instrução do processo de apuração e responsabilização de condutas funcionais é que será possível concluir se houve ou não facilitação de fuga de presos em decorrência de movimento grevista. Vinte e seis presos fugiram de presídios de Mato grosso em sete fugas registradas no estado entre os dias 1° e 20 deste mês. Até agora, oito foram recapturados e um foi morto em confronto com a polícia.

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Equipes da Sesp trabalham para tentar recapturar outros 16 detentos que continuam foragidos.

Veja abaixo os locais e datas onde foram registradas as fugas:

1° de janeiro: Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS) – 1 fugitivo

3 de janeiro: Penitenciária Regional Major Zuzi Alves da Silva, em Água Boa – 14 fugitivos

10 de janeiro: Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá – 2 fugitivos

12 de janeiro: Complexo Penitenciário de Várzea Grande – 5 fugitivos

15 de janeiro: Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS) – 1 fugitivo

16 de janeiro: Complexo Penitenciário de Várzea Grande – 1 fugitivo

19 de janeiro: Cadeia de Nobres – 2 fugitivos

Atualmente, o sistema prisional tem cerca de 2,8 mil servidores, lotados em 46 unidades prisionais. A greve foi deflagrada para cobrar recomposição salarial e equiparação com a remuneração das demais forças de segurança do estado.

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