Dois policiais militares envolvidos na morte do empresário mato-grossense Gilberto de Oliveira Couto tiveram nesta quinta-feira (16) a prisão temporária convertida em prisão preventiva pelo juiz da Vara Única da Comarca de Guarantã do Norte, Jean garcia de Freitas Bezerra.
No dia 20 de novembro, a Polícia Civil havia prendido os dois PMs em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá). Na ocasião, também foi cumprido mandados de busca e apreensão.
A Corregedoria-Geral da Polícia Militar diz que deu apoio à Polícia Civil na prisão dos PMs suspeitos de homicídio qualificado. Informou ainda que um dos militares preso já responde a cinco processos por infração disciplinar que pode levá-lo à exclusão da corporação.
O crime ocorreu no dia 25 de maio quando o empresário foi baleado por quatro tiros na cabeça e nas costas na frente da residência dele no bairro Jardim Vitória, em Guarantã do Norte. O corpo da vítima estava a aproximadamente quatro metros da motocicleta dele.
De acordo com as investigações, o crime foi motivado por questões patrimoniais relacionadas a divisões de bens de herança na família. Por isso, tiveram a prisão decretada a ex-mulher do empresário, o atual namorado dela e o filho da vítima. Porém, todos conseguiram habeas corpus no Tribunal de Justiça.
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Por outro lado, o Tribunal de Justiça determinou o bloqueio de R$ 20 milhões em patrimônio do empresário falecido. A quantia permanece sob guarda judicial.