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Barranco denuncia irregularidades em processo seletivo da Seduc


Foto: Ronaldo Mazza

O deputado estadual Valdir Barranco (PT) denunciou no Plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, durante sessão realizada nesta quarta-feira (15), as inúmeras irregularidades presentes no dia da realização do processo seletivo para a contratação de profissionais interinos na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), sob o Edital nº 008/2021.

Segundo o parlamentar, “o processo seletivo é irregular, cheio de vícios e todos os caminhos processuais percorridos por ele estão prejudicando os profissionais”. “A Seduc, mais uma vez, segue com a sua gestão pífia e sempre amparada pelo governador Mauro Mendes (DEM) que, ao que tudo indica, não acompanha ou segue o que realmente acontece na educação do Estado”, afirmou o deputado.  

Barranco também lembra a falta de planejamento e de bom senso no edital, e as inúmeras denúncias que estão chegando em relação ao dia da prova, realizada no último domingo (12). “Em vários estados, os processos seletivos são organizados e a contagem de pontos dos candidatos é usada como avaliação, fazendo com que a capacitação dos profissionais seja estimulada. Mas tudo nesse processo seletivo foi feito ao contrário. Nos chegam várias denúncias de local de prova errado, provas que foram impressas na hora por professor e de pacotes de provas abertos sendo jogados no lixo”, salientou.

Ele ainda lembra que a Seduc, com as sobras dos recursos do Fundeb, está com dinheiro em caixa e terá que dar um jeito de gastar em até 15 dias, sob pena de icorrer em crime de responsabilidade fiscal. “Agora, eles estão em uma corrida contra o tempo para gastarem esse dinheiro. Mas poderia ter evitado isso com a contratação dos interinos e interinas lá atrás e, agora com esse processo seletivo, nós vamos ter muitos mato-grossenses, que se dedicam há anos para a educação, jogados de lado. Temos de acabar com o sofrimento desses profissionais”, disse

Denúncia na PGJ – O deputado entrou com ação na Procuradoria Geral de Justiça, remetida ao procurador-geral José Antônio Borges, no dia 5 de novembro, pedindo a anulação do processo seletivo. Ele argumenta que o edital burla a realização de concurso público para a rede estadual de educação, bem como o concurso já realizado em 2017, que ainda está em vigência, além de excluir pessoas do grupo de risco para a covid-19, não permitir a inscrição de profissionais do grupo de risco, a existência de cadastro reserva de concursados e a realização de prova semestral de avaliação dos profissionais.

“Esse edital é totalmente afrontoso com a educação e educadores de Mato Grosso. A Seduc não poderia abrir um edital como esse, sendo que existem profissionais concursados no cadastro reserva aguardando a convocação. Um edital do desrespeito que proíbe os profissionais que estão em grupo de risco de poderem se escrever e estabelece uma prova de avaliação ao profissional a cada seis meses”, finalizou.

Fonte: ALMT

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