A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (07), a ‘Operação Sparsum’, para desarticular uma associação criminosa envolvida com crimes de tráfico de drogas e comércio de armas nos municípios de Juína e Aripuanã (735 km e 1.002 km a noroeste de Cuiabá). No total, foram cumpridos 42 mandados judiciais, sendo 19 de prisão preventiva e 23 de busca e apreensão.
No total, 18 pessoas foram presas, três flagrantes foram lavrados, além da apreensão de armas de fogo, munições, drogas, dinheiro e apetrechos relacionados ao tráfico. As ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Aripuanã, Tangará da Serra, Rondonópolis, Alta Floresta e Juína.
A operação foi deflagrada com base nas investigações da Delegacia de Aripuanã que identificaram suspeitos de praticarem uma série de ações criminosas na região noroeste do estado, como o fornecimento, distribuição e venda drogas, armas de fogo e munições, atuando no narcotráfico em Aripuanã, região e na Vila do Garimpo
Os suspeitos faziam parte de uma rede criminosa responsável por uma intensa atividade criminosa envolvendo a prática de crimes de tráfico de drogas, associação para tráfico de drogas e comercialização ilegal de armas de fogos, estando a organização dividida em três grupos (Núcleo de fornecimento; Núcleo de distribuição e Núcleo de varejo/outros).
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Philipe de Paula da Silva Pinho, os suspeitos se organizavam de modo a preencher os três setores da comercialização de entorpecentes e, agindo dessa maneira, coletivamente, mas sem hierarquização e centralização de atividades, conseguindo se manter ao largo das investigações policiais.
“A atuação descentralizada e rotativa permitiria uma rápida e eficiente troca de parcerias e atividades criminosas entre os agentes, que todavia, foram identificados pelos mencionados núcleos principais de suas atuações”, disse o delegado.
Salves
O grupo também era responsável por crimes de outras naturezas graves, desde comércio de armas até ameaças e aparentes ações violentas, com uso de arma de fogo, aos usuários que adquiriam entorpecentes e não pagavam (salves).
A operação, coordenada pelos delegados Philipe de Paula da Silva Pinho e Carlos Henrique Engelmann, contou com quatro delegados e a participação das com equipes das Regionais de Nova Mutum, Juina, Tangará, Primavera, Sinop, Alta Floresta, Rondonópolis, além da, Gerência de Operações Especiais (GOE), Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e apoio aéreo do Ciopaer.