Ricardo Starling, Larissa Vitorino, Tiago Nunes e Kirá foram alguns dos vencedores do Festival de Música da Rádio Nacional FM. O anúncio dos vencedores da edição 2021 ocorreu no sábado (27), às 20h, no Teatro da Caixa Cultural. Essa é a 13ª edição do evento que valoriza os artistas do Distrito Federal e Entorno e oferece espaço para divulgação dos seus trabalhos na programação da Rádio Nacional.
Confira os vencedores:
Musica mais votada na internet
– Baião de Dois, composição e interpretação de Ricardo Starling (10.733 votos)
Torcida mais animada
– Larissa Vitorino, música Areia,de Larissa Vitorino
Melhor arranjo
– Estação do Choro, arranjo de Tiago Tunes
Melhor letra
– Mar Mangão, letra de Kirá
Melhor intérprete instrumental
– Iara Gomes Trio – música Muro Alto, de Iara Gomes
Melhor intérprete vocal
– Myriam Eduardo – música Tarde Demais, de Josué Costa e Glauco Luz
Melhor música instrumental
– Estação Do Choro, de Tiago Tunes, interpretação Tiago Tunes Quinteto
Melhor música com letra
– Areia, composição e interpretação de Larissa Vitorino
Assista o show completo aqui
Recorde
O Festival bateu recordes este ano: de inscrições – foram 445 músicas inscritas, de onde saíram as 50 semifinalistas que tocaram na Nacional FM durante dois meses, e de votação popular – mais de 30 mil votos na primeira fase, que ajudaram a selecionar as 11 concorrentes que participaram do show da final. Pelo site da Rádio Nacional, o público votou na sua música favorita até o dia 27..
Confira as músicas finalistas
FESTIVAL DE MÚSICA NACIONAL FM
O Festival está em sua 13ª edição e tem como objetivo a valorização dos artistas do Distrito Federal e do Entorno, oferecendo espaço para divulgação dos seus trabalhos na Rádio Nacional FM e a produção do Show da Final no Teatro da Caixa Cultural, uma parceria muito importante desde 2015.
O Show da Final apresenta os 11 concorrentes que disputam os prêmios de Melhor Música com Letra, Melhor Música Instrumental, Melhor Intérprete Vocal, Melhor Intérprete Instrumental, Melhor Letra e Melhor Arranjo. Serão premiadas, também, a Música mais votada pela internet e a Torcida Mais Animada.
Foram 445 músicas inscritas no Festival, de onde saíram 50 semifinalistas que foram tocadas na Nacional FM durante dois meses. Após avaliação por um corpo de jurados e votação do público na internet, estão aqui todas as informações das 11 músicas finalistas.
Enquanto o júri se reúne para avaliar as concorrentes, será apresentado um pocket show com a Banda Base do Festival comandada pelo maestro Marcos Farias.
Aproveite para curtir, torcer e aplaudir.
Os artistas da nossa cidade merecem!
Sinhá Mocinha que veio
Na feira pra lhe encontrar
Calçando aquela sandália
Alpercata que João lhe deu
Mas foi um sorriso frouxo
Que a sinhá recebeu
Que a sinhá recebeu
João nem a percebeu
Pega o lampião
Desce a ladeira
E vai correndo
Pra poder dançar
Com Maria
Aquela moça
Mais João
Formam um belo par
E não tem jeito
O par tá feito
E vai dançando
Até clarear
E dessa feita conseguiu
Ver o Sol raiar
Iê iê, iê rum dará, iê iê
Contando as horas pra ver
A sua nega dançar
João que estava nervoso
Andava lá sem parar
Já era hora da ceia
E o galo estava a cantar
A bela moça não veio
Nem disse quando virá
Dançar na beira do rio
Dançar na beira do mar
Pega o lampião
Desce a ladeira
E vai correndo
Pra poder dançar
Com Maria
Aquela moça
Mais João
Teto, casa, chão, areia, pó, enfeite, arranjo, gato
Cadeira, sapato, tudo espera revirado
Enquanto dentro o peito bate forte, pensa
A cabeça desmonta
Cai um monte de verdades
No sofá, lembranças e saudades
Espero um dia ser alguém equilibrado
Chave, porta, sala, quarto
Casa vazia, miado, janela aberta
Vela agora apagada
Enquanto o vazio aumenta, faço prece
Deus te abençoe!
Vai, vence na vida agora
Guardiã, com seus tantos amores
Que a doçura faz poema em som de flauta
Falta faz, mas fico aqui enquanto houver aurora
Vai, e vence na vida agora
Guardiã, com seus tantos amores
Que a doçura faz poema em som de flauta
Falta faz, mas fico aqui enquanto houver aurora
Pandeiro que cura a dor
Que o faz coração pulsar
Parceiro de tanto amor
Sempre irei te exaltar
Tocando pandeiro eu vou
No embalo da marcação
Pois é ocouro que cura
As carências as do coração
Toca pandeiro, Toca viola
Toca mais um samba valente
E a tristeza vai embora
Toco pandeiro trazendo energia no ar
Ele me escolhe o próximo Samba a cantar
Pandeiro curandeiro de minh’alma
Me acalma, cura melancolia
Pandeiro, que cura a dor
Que faz coração pulsar
Parceiro de tanto amor
Sempre irei te exaltar.
Tocando pandeiro eu vou
No embalo da marcação
Pois é o couro que cura
As carências as do coração
Toca pandeiro, Toca viola
Toca mais um samba valente
E a tristeza va embora
Esse som que vem de longe, vovô na senzala
Pela pele do pandeiro é um povo que fala
Pandeiro curandeiro de minh’alma
Me acalma, cura melancolia
Repara que a onda balança e leva
A areia da beira pro fundo do mar
Embora não pareça, um dia a areia
vai se transformar
Um dia a areia já foi uma pedra
Que o sopro de Deus fez despedaçar
E o vento levou pra bem longe, pras
ondas do mar
Repara que o tempo é senhor do destino
Do esquecimento ou de fazer lembrar
e a vida vai se construindo em
pedaços que a gente juntar
O tempo que cura, que que fecha a ferida
A mente que guarda e acha as razões
A pedra ou a areia que um coração
pode se tornar
E as pedras não valem mais que a
água de rio no meu olhar As pedras
não valem mais que o meu cantar
Vai que não tenha vento
E seja só calmaria
Tudo tem o seu tempo
Tudo tem o seu dia
Fique, não vá embora
Logo um ciclo começa
Mesmo que haja demora Virá
Lute, não vá desistir
Esse inverno irá passar
A roda ainda vai girar
Meu bem
Olhe como a maré
vai e vem
Tudo começa e tem fim
também
A fé é o que nos faz ir além
O medo não traz paz a ninguém
Vem o tempo das chuvas
E o tempo do estio
Tem o filho que nasce
Tem o ninho vazio
Antes que a vida acabe
Tire de suas gavetas Sonhos
que adormeceram Ali
Só não vá desanimar
Logo o sol vai renascer
Ainda há tanto pra viver
Meu bem
Olhe como a maré
Vai e vem
Tudo começa e tem fim também
A fé é o que nos faz ir além
O medo não traz paz a ninguém
É melhor nessa vida Apesar dos defeitos
Sempre dar a partida
Porque nada é perfeito
Se estiver do avesso
Logo o vento revira
Tudo tem o seu preço
Eu sei
Tente não esmorecer
Primavera está por vir
Quem já chorou enfim vai rir
Meu bem
Olhe como a maré
Vai e vem
Tudo começa e tem fim também
A fé é o que nos faz ver além
O medo não traz paz a ninguém
O mar mangou de mim
Fez vista torta, apagou meu estopim
O mar espirrou, atchim!
Fez cara feia, cuspiu em mim
O mar mangou de mim
Foi caldo grosso de Aquiraz à Camocim
O mar mangou, foi sim
Chega virei piaba de botequim
Ê mar mangão, ê
Ê mar mangão, ô
Apagou meu estopim, logo eu
que sinto em brasa
Que penso mais meio do que fim
Que me banho no alho com casca
E que só como cação-aneguim
O mar chega deu risada
Isso é bala de papo festim
Esse anzol não aguenta a puxada
E hoje pajé vai ensinar curumim
Ê mar mangão, ê
Ê mar mangão, ô
Avisou quemanda em casa
Disse que tem que ser assim
Pois o mal de muito pirata
É não ver o próprio motim
Disse que a vida não é rasa
E se afundar nem sempre é ruim
E que brasa que arde por fuligem
Não tem mais sentido pra mim
É de Minha mãe
É de minha mãe
Espelho d’água que me mostra a emoção
Ventre que acolhe e acalma o coração
É de minha mãe
É de minhas mãos
Que sai o toque do tambor desafinado
Tambor igual qualquer tambor desajustado
É meu coração
Venta pra quem é de ventar
Molha pra quem é de molhar
Firma pra quem é de firmar
Só não deixa o tambor dos antepassados
Se calar
no começo fui covarde
por não me afastar de tantas
coisas más
mas talvez nem mais aguarde
que não seja tarde para voltar atrás
pois não virás, não voltarás
e se o mundo perguntar por nós
responderás quiçás, quiçás
mas embargarás a voz
e me descartarás
sem nem ver os prós
então dirás que aliás
não nascemos para nós
eu talvez ainda guarde
na gaveta um par de velhos patuás
na esperança que apesar de
não fazer alarde tu retornarás
mas não virás, não voltarás
e se o mundo perguntar por nós
responderás quiçás, quiçás
mas embargarás a voz
e me descartarás
sem nem ver os prós
então dirás que aliás
não nascemos para nós
no começo fui covarde
mas agora é tarde pra voltar
atrás
eree me descartarás
sem nem ver os prós
então dirás que aliás
não nascemos para nós
no começo fui covarde
mas agora é tarde pra voltar
atrás
Eu vou fazer o sol sair
Iluminar
Que não há tempo pra perder
Nem lugar
De olhos fechados, ouço os
ecos
Sempre ao entardecer
O céu cor de rosa
Já se dissolve e toca meus pés
Um dia eu vou saber
Mais que só voltar
Eu vou fazer o sol sair
Iluminar
E cada sombra esmaecer
Encontrar
A cara marcada
Tanto insulto pra quem ousa
viver A turva memória, que me
escorre, devora meus pés
Mas só que dessa vez
A sombra se desfaz
Eu vou fazer o sol sair
Iluminar
E cada sombra esmaecer e
Encontrar
E se eu fizer o sol sair
Iluminar
E cada lume vai crescer
Revoar
Histórico
Foi no ano de 2009 que ocorreu a primeira edição de Festival de Música Nacional FM, consolidando uma série de iniciativas de apoio à cultura, aos artistas e à música de Brasília.
Desde então, o evento já foi realizado em auditórios ilustres como o Teatro do Sesc DF, no Silvio Borgato do Setor Comercial Sul, Teatro Garagem da 913 Sul, CCBB e Cine Brasília. Desde 2015, os shows da final são realizados no Teatro da Caixa Cultural Brasília, parceria importante e já consolidada nessas últimas sete edições.
Chegando agora na sua 13ª edição, o Festival se mantém fiel a sua essência, que é abrir espaços para a execução de músicas de artistas de Brasília na programação da Nacional FM e proporcionar aos finalistas shows de alta qualidade, gravados pela TV Brasil para exibição em sua programação especial de fim de ano.
Edição: Bruna Saniele