O sistema de câmeras corporais foi o principal tema da visita do ouvidor-geral de Polícia de Mato Grosso, Lúcio Andrade, ao Comando Geral da Polícia Militar de São Paulo, nesta quinta-feira (02.09). A apresentação da tecnologia e dos procedimentos faz parte da programação desenvolvida junto à Ouvidoria de Polícia de São Paulo.
O Procedimento Operacional Padrão da PMSP recebeu a inclusão da normatização do uso das câmeras. As câmeras ficam ligadas enquanto o PM está de serviço e devem ter o áudio ativado no momento da abordagem. Enquanto o áudio não for ativado, a câmera registra imagens numa resolução menor, após ativação, a qualidade da imagem ganha em definição para que nada se perca se a abordagem tiver algum problema.
Todos os vídeos são guardados numa nuvem de dados e armazenados por um ano. “O bom policial não tem o que temer. A ação correta é registrada e pode ser usada na defesa em caso de uma acusação injusta contra o policial. Da mesma forma, uma abordagem inadequada pode ser usada pelo cidadão. A sociedade só tem a ganhar”, afirma o ouvidor-geral de Polícia, Lúcio Andrade.
A PMSP é pioneira no uso da tecnologia, aplicada para resguardar o policial e o cidadão em abordagens. Os primeiros dados já apontam uma redução da mortalidade em abordagens policiais com a adoção desta e de outras tecnologias. A padronização do uso das câmeras é um procedimento discutido em todo Brasil pelos ouvidores de segurança pública.