A apresentadora TiTi Müller deu à luz o filho Benjamin em junho de 2020 . O garoto é fruto do casamento que ela teve com Tomás Bertoni, o guitarrista da banda Scalene, mas essa não foi a primeira gravidez do ex-casal. Em entrevista à revista Tpm, Titi contou que sofreu um aborto espontâneo cerca de nove meses antes de engravidar do filho.
“Foi meio de repente e, apesar de querer muito, não fui tomada por um sentimento de felicidade logo de cara, o que me causou uma culpa horrível. Na real, essa primeira gravidez foi a experiência mais intensa e avassaladora que eu já tive na vida. Eu sofro de ansiedade e tomava um remédio forte, de uso contínuo. Minha obstetra da época mandou eu cortar imediatamente, no seco, e foi a pior coisa que ela poderia ter feito (hoje sei que existem maneiras de fazer isso de um jeito gradual, mesmo não sendo um medicamento permitido para gestantes). Passei mais de uma semana sem dormir nem um segundo, paniquei, tive sentimentos muito ambíguos. E então descobri que tinha perdido o bebê”, conta.
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Titi lembra que estava gravando e, quando foi ao banheiro, viu que estava com um sangramento. Ela conta que Tomás estava viajando de avião e só chegou oito horas depois, por isso teve que procurar ajuda médica sozinha. “Fui sozinha para o hospital, chorando muito e, ainda bem, encontrei uma médica acolhedora, que me examinou e deu a má notícia. Fiquei bem abalada, chorei muito. Depois tomei um ansiolítico, fumei um cigarro atrás do outro e abri uma cerveja. Resumindo: fiz tudo o que eu não podia quando estava grávida”, recorda.
A apresentadora fala que tentou engravidar de novo nove meses depois e ficou feliz quando soube que estava esperando Benjamin. Titi diz que a segunda gestação foi bem diferente da primeira experiência, pois ficou muito feliz com a notícia desde o primeiro momento e se manteve calma durante toda a gravidez, sem nem precisar tomar ansiolítico.
Separação
Titi Müller também comentou o fim do casamento com Tomás Bertoni. A apresentadora falou que a dinâmica com o ex-marido começou a mudar com o nascimento do filho, quando eles acabaram se afastando e passaram a brigar mais.
“A gente foi ficando cada vez mais distante e começou a discutir por coisas muito pequenas da rotina do Benjamin: o horário que ele tinha que dormir, se a roupa tava adequada pro clima, ficávamos loopando em cima desse tipo de coisa. Chegávamos no pediatra e parecia que estávamos falando de bebês diferentes, tamanha a desconexão. E aí fomos nos perguntando: para que insistir mais, se não tá legal para nenhum dos dois? Não sei se é definitivo, mas decidimos nos separar”, conta.
A apresentadora analisa que ela e o marido decidiram se separar em um bom momento e que mantém uma boa relação. “Claro que ninguém se separa feliz, a gente se separa para buscar a felicidade. Mas não acho que seja sobre largar a toalha, e sim sobre reconhecer nossos limites. Parece que saiu um peso. No dia que a gente decidiu se separar, o alívio foi tão grande que a gente até transou”, finaliza Titi Müller.