Assessoria | Polícia Civil-MT
As ações de combate aos crimes patrimoniais deflagradas no primeiro semestre do ano pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Confresa (1.160 km a nordeste de Cuiabá) apresentaram resultados positivos, reduzindo a criminalidade no município.
Entre janeiro a julho de 2021, a produtividade da Derf de Confresa demostrou relevantes aumentos, relacionados aos trabalhos investigativos desenvolvidos na unidade policial, em comparação aos anos anteriores.
Conforme dados registrados no sistema corporativo Geia da Polícia Civil, nos seis primeiros meses do ano, houve a redução de 81% dos índices de roubos (crimes esses mais repreensíveis por envolver violência ou grave ameaça), comparado com o mesmo período do ano anterior (janeiro a julho de 2020).
Em relação ao ano de 2019, a redução foi ainda maior, atingindo quase 100% de queda nos registros das ocorrências dessa natureza, considerando o mesmo período entre os anos.
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Quanto aos crimes de furto, também ocorreu reduções exponenciais, comparando os anos de 2019 e 2020 nos períodos de janeiro a julho, chegando aos 81% de diminuição dos casos de subtração praticados na região.
Para o delegado que coordena a Derf desde novembro de 2020, Bruno Gomes Borges, é importante destacar que além da ação conjunta das forças de segurança para prevenir a ocorrência de crimes dessa natureza, a delegacia concluiu diversas investigações, imputando a autoria criminal e permitindo que os criminosos fossem processados e recebendo a devida punição ao final.
De acordo com Bruno Gomes, somente entre os meses de janeiro a julho, pouco mais de 60 inquéritos sobre investigações de roubos e furtos foram concluídos e remetidos à Justiça, sendo a maioria deles com prisão dos autores. Isso representa um grande resultado decorrente da junção de esforços dos investigadores e escrivães da especializada.
“Esses números de investigações concluídas e autores respondendo ao processo criminal, sejam presos ou soltos, de certa forma inibe a prática de outros crimes, uma vez que aquele suspeito que já está respondendo ao processo, sabe que ao reiterar a prática criminosa, sua prisão perdurará por mais tempo, gerando assim um efeito intimidativo importante”, destacou ele.