Suspeitos de espancarem até a morte o soldado da Polícia Militar Roberto Rodrigues de Souza, Wesdra Victor Galvão, de 29 anos, e Alan Patrick Schuller, de 27, se entregaram na noite de quarta-feira (4), na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá.
O crime aconteceu em 26 de julho deste ano, em uma distribuidora de bebidas de Várzea Grande (leia AQUI).
De acordo com a DHPP, Wesdra e Alan já foram ouvidos pelos delegados Fausto Freitas e Olímpio da Cunha Fernandes Junior. Eles devem passar por audiência de custódia ainda nesta quinta-feira (5) e, caso a prisão seja decretada, serão encaminhados para o presídio.
Eles estavam foragidos desde a noite da morte do soltado. O crime chocou pela brutalidade da dupla, que espancou Roberto com socos e chutes. Um deles chegou a pegar uma cadeira do estabalecimento para bater na cabeça da vítima.
Conforme as imagens do sistema de segurança, Roberto tentou dar um soco em um dos homens, mas errou e começou a ser agredido.
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Os três teriam discutido no banheiro, mas ainda não há informações sobre o que motivou a briga. Roberto ainda foi levado para o hospital, mas os médicos não conseguiram reanimá-lo.
Suspeito envolvido com crimes
Alan Patrick foi acusado de assaltar uma casa no Centro de Várzea Grande quando estava com 19, em dezembro de 2013.
Após anunciar o roubo, ele e um comparsa renderam cinco pessoas. Como foram cercados pela PM, decidiram fazer uma jovem de 19 anos e o amigo dela, de 18, como reféns para conseguirem fugir.
Eles estavam armados com dois revólveres, sendo um calibre 32 e outro calibre 38.
Já em 2019, com 25 anos, ele foi novamente detido. Em sua casa, a PM encontrou 14 aparelhos celulares e vários carregadores, que seriam entregues na Penitenciária Central do Estado (PCE).
Quando foi preso, Alan tentava vender um revólver calibre 38 em um mercado no Bairro Jardim Paula 1, em Várzea Grande.