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Fazendeiro estupra filha adotiva por vários anos; ela fica grávida e sofre aborto em Santo Afonso MT

Segundo informações, a vítima era abusada desde os 6 anos de idade. PJC investigará omissão de médico

abuso, estupro
FolhaMax

A Polícia Civil de Mato Grosso vai investigar um caso de estupro de vulnerável envolvendo uma adolescente de 13 anos que era estuprada desde os 6 anos pel pai adotivo, um fazendeiro de 51 anos, o que resultou numa gravidez, mas a garota sofreu um aborto. A ocorrência foi registrada no município de Santo Afonso (280 km de Cuiabá) pela Polícia Militar na tarde deste sábado (29). 

Segundo informações policiais, uma equipe da PM foi acionada no fina da tarde e ouviu da própria mãe da vítima a informação de que ela era estuprada há vários anos e que passou mal e sofreu o aborto, resultado dos abusos sexuais contantes. 

A criança  foi adotada ainda bebê, por um casal de produtores rurais que mora na zona rural de Santo Afonso. Aos policiais militares que foram atender o caso, a mulher relator que a adolescente teria apresentado sangramentos e ao leva-la para uma consulta com ginecologista, foi constatado o abuso. No entanto, esse fato não teria sido informado às competentes. 

Ocorre queu a garota passou mal na tarde de sábado e foi levada pela mãe até a cidade onde recebeu atendimento feito por uma equipe de saúde do Município. Foi então que houve a constatação de um sangramento contínuo e a menina foi encainhada para fazer exames num hospital da região. Na unidade, os profissionais identificaram o aborto, sem poder precisar se foi espontâneo ou provocado.

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No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar há relatos de que o pai da garota, teria ido ao núcleo da Polícia Militar denunciar o desaparecimento da mãe e filha.

A mulher então ligou para a Polícia Militar e disse que havia “sumido” com a filha para denunciar o estupro e abusos frequentes que a menina vinha sofrendo. Após essa informação, policiais militares prenderam o suspeito e o levaram para a delegacia, entregando-o para a Polícia Civil. 

A Polícia Civil também investigará se houve omissão por parte de profissionais da saúde pública, incluindo um ginecologista que atendeu a criança antes da gravidez e do aborto e não relatou qualquer suspeita de abusos para as autoridades competentes. 

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