Realizado desde 1993, o Festival de Cinema de Cuiabá – Cinemato recebeu uma moção de aplausos do deputado estadual Professor Allan Kardec, aprovada na quarta-feira (19) em sessão ordinária na Assembleia Legislativa e apresentada no encerramento do festival, na última sexta-feira (21).
Um dos festivais de cinema mais importantes do Brasil, o Cinemato realizou sua 20ª edição totalmente online, em virtude da pandemia, após uma lacuna de seis anos sem atividades. O retorno foi possível com apoio da Lei Aldir Blanc e da Assembleia Legislativa de MT.
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A moção de aplausos ressalta o trabalho árduo e incansável do proponente do projeto, o produtor cultural Luiz Carlos de Oliveira Borges, na condução do projeto por quase trinta anos. “O Cinemato é uma das maiores vitrines para projetar Mato Grosso no cenário da cultura e do cinema brasileiro” afirmou o deputado Allan Kardec.
O Cinemato apresentou durante duas semanas de maio diversas mostras, que reuniram produções audiovisuais nacionais e regionais, em diversos formatos, telefilmes, séries, curtas e longas-metragens, incluindo sete trabalhos inéditos, disponibilizados ao público por meio de uma plataforma de streaming.
Para Luiz Borges, a moção de aplausos é um reconhecimento político a um evento de grande relevância cultural para o estado. “Ficamos muito felizes com esta homenagem do Professor Allan Kardec, que é o deputado da Cultura, sempre um grande aliado e apoiador dos artistas e das manifestações culturais mato-grossenses. Que ele siga sendo este grande defensor da Cultura” comentou Luiz Borges, por meio das redes sociais.
Kardec, que já foi Secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso, possui um grande envolvimento com o segmento, sendo um dos maiores apoiadores das manifestações culturais, desde arte contemporânea, às artes populares e culturas tradicionais. Sua gestão ficou marcada pela reabertura de espaços, aprovação de leis e democratização do acesso aos recursos da Cultura, beneficiando trabalhadores e público, tanto na perspectiva da criação, como da economia criativa.
Sobre Luiz Borges – Luiz Carlos de Oliveira Borges nasceu em Cuiabá, filho de Cel. Veridiano Pereira Borges, e da modista Ivonete de Oliveira Borges. Tataraneto do Pe. Ernesto Camilo Barreto (ex-deputado estadual de MT e membro da Academia Mato-grossense de Letras).
Estudou em Cuiabá até o segundo ano do segundo grau, no colégio São Gonçalo. Em Goiânia iniciou o curso de Administração de Empresa na PUC-GO, concluindo essa graduação na Faculdade Machado Sobrinho, em Juiz de Fora, MG. Em 1984 foi concursado pela Universidade Federal de Mato Grosso quando adaptou a estrutura do antigo Hospital dos Tuberculosos para inauguração do Hospital Universitário Júlio Mulher. Nesse período também se dedicou a produções culturais, artes plásticas, música e cinema. Em 1999 obteve o título de mestre em cinema pela Escola de Comunicação e Artes da universidade de São Paulo.
Nesta cidade realizou seus trabalhos iniciais em vídeo em SP: Linhas Cruzadas (1988) e Arca de Nois (1989) na The Academia. Em seu retorno a Mato Grosso, assumiu a supervisão do Cine Clube Coxiponés da UFMT por oito anos.
Nesse período ainda promoveu a aquisição do acervo foto-cinematográfico do cinegrafista armênio Lázaro Papazian. Foi também professor universitário da Universidade de Cuiabá e Faculdade Afirmativo.
Em 1993, idealizou e produziu a I Mostra Brasileira de Cinema e Vídeo de Cuiabá quatro anos mais tarde transformada no Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, hoje CINEMATO, do qual permanece como produtor e curador há 20 edições.