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Pesquisadores visitam comunidades pesqueiras do nordeste para realizar estudos sobre o racismo ambiental e injustiças climáticas

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados (CEA) e do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento em Meio Ambiente (PRODEMA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão realizando visitas em territórios pesqueiros de Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, atingidos pelo derramamento de petróleo que ocorreu em 2019, para a criação de políticas públicas de enfrentamento a possíveis desastres e questões sobre mudanças climáticas.

O projeto “Petróleo e os Povos da Pesca Artesanal: enfrentando o Racismo Ambiental e a Injustiça Climática” tem o apoio do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), por meio da Secretaria Nacional da Pesca Artesanal (SNPA), e é fruto da parceria com a Rede PRODEMA, que é um programa de pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente das universidades federais nordestinas.

A iniciativa de enfrentamento ao racismo e injustiça ambiental faz parte das ações do Programa Povos da Pesca Artesanal e tem a finalidade de proteger os recursos naturais e as práticas culturais e socioambientais sustentáveis em comunidades que foram afetadas pelos impactos dos derramamentos de óleo dos últimos anos, em especial em 2019, quando houve um grande vazamento de petróleo no mar do nordeste.

De acordo com a coordenadora do Centro de Estudos Avançados da UFPE, Maria de Jesus de Britto Leite, o projeto está empenhado em construir, junto às comunidades pesqueiras, mecanismos para enfrentar o racismo ambiental. “Uma das ações importantes do projeto é reconhecer a seriedade profissional dos povos pesqueiros. Muitos são descendentes dos nossos povos originários, indígenas e quilombolas, que lutam para terem seus direitos respeitados. Isso passa por acesso à educação, aos cuidados com a saúde e com o reconhecimento dos valores humanos e sociais”, frisa.

Para o secretário Nacional da Pesca Artesanal do MPA, Cristiano Ramalho, esse projeto atende à reivindicação dos pescadores, incorporando-os nas atividades de pesquisa desde os primeiros momentos. “Na época, ocorreram poucos estudos e poucas iniciativas. Hoje, essas comunidades pesqueiras artesanais estão participando das pesquisas e ações que apontam políticas públicas para o enfrentamento de possíveis desastres e questões relativas às mudanças climáticas”, conclui.

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Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura

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