Um motoboy foi “bulinado” por um passageiro na noite desta terça-feira (12), no bairro Boa Vista, em Várzea Grande e não gostou das “carícias” recebidas em seu pênis enquanto pilotava o veículo. Ainda com a moto em movimento, ele determinou que o passageiro não pegasse em suas partes íntimas, mas diante da insistência, parou o veículo, partiu para a porrada contra o tarado e ainda acionou a Polícia Militar, que registrou o caso como “vias de fato”, ou seja, briga.
O motociclista Luiz Paulo relatou que o passageiro pediu para uma pessoa chamar uma corrida em nome de uma menina, do bairro Boa Vista para a região central de Várzea Grande. Ele aceitou pegar a corrida, mas quando chegou no local quem embarcou foi o homem.
“Vim seguindo viagem com ele e quando chegou nas proximidades do Pronto-Socorro ele começou a me acariciar e me abraçar por trás. Eu pedi para que ele parasse e ele continuou. Mandei ele descer da moto e ele me empurrou. A moto caiu e eu parti para as vias de fato. Nessa chuva, a gente vai correr atrás do ganha-pão e se depara com uma situação dessa, ai não tem como aceitar. Eu chamei a polícia e viemos parar aqui na delegacia”, relatou o motociclista por aplicativo.
Ainda de acordo com ele, num determinado trecho da viagem o passageiro também já tinha retirado o capacete com a moto em movimento, o que o fez parar e pedir para que usasse o equipamento de proteção. “Falei para ele que colocasse o capacete, ele colocou e achei que estava tudo certo, mas no centro ele ficou tocando nas minhas partes íntimas”, relatou.
Por sua vez, o passageiro tarado também concedeu entrevistas e negou ter pegado no pênis do motociclista. “O fato de eu pegar nas pernas dele não quer dizer que estou assediando ele”, contou o “passageiro carinhoso”, cujo nome e idade não foram divulgados. Segundo ele, quando anda com outros motociclistas eles pedem para que pegue atrás e por isso também “pegou atrás” quando estava na garupa de Luiz Paulo.
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A Polícia Militar foi acionada e ambos foram encaminhados para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Parque do Lago, onde foram ouvidos e liberados após assinarem um Termo Circunstanciado (TCO).