Partido com mais candidatos a prefeito no segundo turno, o PL acumulou mais resultados negativos do que positivos após as votações neste domingo (27). Das nove capitais que disputou, a sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro foi derrotada em sete.
O quadro também foi ruim para o partido no interior, onde o PL teve nove derrotas e quatro vitórias. No total, o placar foi de 16 disputas perdidas e seis vencidas.
Derrotas
Em Belo Horizonte, Bruno Engler perdeu para Fuad Noman (PSD). O candidato, que chegou a ser acompanhado por Bolsonaro em atos de campanha, ficou com pouco mais de 46% dos votos válidos.
Outro candidato que teve apoio enfático de Bolsonaro foi Fred Rodrigues, derrotado em Goiânia por Sandro Mabel (União). Rodrigues terminou com 44,47% dos votos válidos.
Em Fortaleza, a disputa foi decidida somente na reta final. Evandro Leitão (PT) ganhou por uma diferença pouco inferior a 15 mil votos, com 50,38% dos votos válidos, ante 49,62% de André Fernandes, do PL.
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A derrota mais ampla do partido foi em João Pessoa, onde Marcelo Queiroga teve apenas 36,09% dos votos.
O PL também perdeu em Manaus, onde Capitão Alberto Neto terminou com 45,41%; em Belém, onde Delegado Eder Mauro teve 43,64%; e em Palmas, onde Janad Valcari perdeu com 46,97% dos votos válidos.
Vitórias
Ainda em relação às capitais, o PL conseguiu duas vitórias – uma em Aracaju, outra em Cuiabá.
Na capital do Sergipe, Emília Corrêa venceu Luiz Roberto (PDT, 42,54%) com 57,46% dos votos válidos.
Já em Cuiabá, Abílio Brunini superou Lúdio Cabral (PT, 46,20%), e terminou com 53,80%.
Placar no interior
Nos municípios do interior do país, o placar para o PL foi de nove derrotas e quatro vitórias.
O partido de Bolsonaro venceu em Anápolis, em Goiás; Canoas, no Rio Grande do Sul; Guarulhos e São José do Rio Preto, ambas em São Paulo.
Por outro lado, foi derrotado em Aparecida de Goiânia (GO), Santarém (PA), Niterói (RJ), Caxias do Sul (RS), Pelotas (RS), Franca (SP), Jundiaí (SP), Santos (SP) e São José dos Campos (SP).
Em Jundiaí, o PL ainda pode conseguir uma vitória: a candidatura de Gustavo Martinelli (União) aguarda uma decisão judicial que definirá se ele pode assumir ou não o cargo de prefeito a partir de 2025.