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Pior rombo em mais de 20 anos e o plano de taxar para compensar

Operando no negativo. As empresas estatais brasileiras acabam de acumular o maior prejuízo em mais de 20 anos, somando mais de R$ 7,2 bilhões de déficit de janeiro a agosto deste ano.
Esse é o maior rombo já registrado na série histórica do Banco Central (BC), iniciada em 2002.
Operando no negativo. As empresas estatais brasileiras acabam de acumular o maior prejuízo em mais de 20 anos, somando mais de R$ 7,2 bilhões de déficit de janeiro a agosto deste ano.
Esse é o maior rombo já registrado na série histórica do Banco Central (BC), iniciada em 2002.
De onde vem esse buraco? O valor é composto pela soma do que é gerado pelas estatais federais e estaduais, que registraram prejuízos de R$ 3,3 bilhões e R$ 3,8 bilhões, respectivamente.
O resultado desse ano vai em linha com o do ano passado, em que as estatais já haviam fechado com um rombo de R$ 2 bilhões — outro resultado recorde dos últimos 8 anos.
Por que isso importa?
Com dinheiro não existe subjetividade. A conta chega e quem tem que compensar esse resultado negativo é o governo federal por meio do Tesouro Nacional, entidade responsável por cobrir prejuízos de empresas administradas pelo estado.
No âmbito estadual ou municipal, como é provável que seja a fornecedora de energia da sua cidade, havendo déficit, quem compensa é o governo local.
Logicamente, esse movimento de “compensação” acaba aumentando a dívida pública e reduz o montante disponível para outras áreas importantes, como saúde, educação e infraestrutura.
Mas o governo aparentemente tem um plano:
É só arrecadar mais. Nessa semana, a gestão da Fazenda, por intermédio de Fernando Haddad, anunciou que pretende emplacar mais duas novas taxões: (1) imposto para milionários e (ii) um piso de impostos de 15% sobre o lucro líquido para multinacionais.
Se aprovada, a ideia do governo é que quem ganhe mais de R$ 1 milhão por ano passe a pagar uma taxa de 12% a 15% sobre toda a sua renda. Caso o tributo entre em vigor, cerca de 250 mil brasileiros seriam cobrados.Em relação às multinacionais, a ação, que vai impactar 290 grupos empresariais, segue o desejo declarado por Haddad de “fazer os bilionários do mundo — donos dessas grandes companhias — pagarem uma justa contribuição em impostos”.
Também essa semana — mas não se pode afirmar que foi por isso — Haddad foi vaiado em um evento do setor de seguros, mostrando a divisão de opiniões entre as medidas recentes na pasta econômica.
Na mesma linha, questionado sobre a tributação exclusiva aos milionários, Lula disse que quem “vive de especulação” deveria pagar, reforçando seu plano de campanha de isentar o Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

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