Preso acusado de matar um idoso de 68 anos, Willian Ramalho Pimenta, de 31 anos, assassinou o desafeto com facadas e tiros e classificou a vítima como ‘difícil de matar’. Depois do crime, praticado em Apiacás (969 km de Cuiabá), na noite de segunda-feira (7), o homem ainda foi até um bar e chegou a brincar com o pé do idoso, já morto.
Ao dar mais detalhes sobre o caso em entrevista à TV Record de Alta Floresta, um investigador da Polícia Civil tachou Willian como frio e ‘psicopata’.
“Extremamente frio. Ele golpeou a vítima com uma faca e jogou a arma em um brejo. Não conseguimos encontrar a faca e, em seguida, pegou uma arma artesanal calibre 22 e disparou pelo menos oito vezes. Uma arma que precisa ser recarregada após cada tiro. Então, ele foi bem frio. Inclusive, ele disse com essas palavras: ‘Rapaz, que homem difícil de morrer. Deu trabalho pra morrer. Eu atirava e ele não morria.’ E falou ainda que ia levar o corpo para a cidade para fazer um enterro digno. Olha a frieza desse suspeito, desse psicopata”, afirmou um investigador à Record TV de Alta Floresta.
O corpo da vítima foi encontrado enrolado em uma lona na região do bairro Vila Nova Mutum. Perto do cadáver, os agentes também avistaram um veículo de cor branca, que ao perceber a presença da viatura policial, deu marcha ré e fugiu. Os policiais acompanharam o carro e conseguiram abordar o suspeito.
O investigador ainda informou que depois do crime, Willian foi até um bar, bebeu e brincou com pé da vítima. O suspeito justificou o homicídio ao dizer que havia sido ameaçado pelo idoso.
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“Ele chegou a parar em frente a um bar, tomou bebida, brincou com o pé da vítima com sarcasmo e em seguida começou a desfilar [com a vítima morta no porta-malas]. Só parou quando a polícia chegou. Antes da polícia chegar, ele tinha tirado o corpo do porta-malas e colocado na entrada da vila, enrolado em uma lona. Perguntamos pra qual era a intenção, e ele disse que tinha sofrido uma ameaça da vítima”, disse o investigador.
No entanto, testemunhas afirmaram à polícia que o idoso era uma pessoa calma e amigo de Willian, que frequentava sua casa. Já outra testemunha relator ter visto Willian pelo bairro com o corpo no bagageiro do carro e se vangloriando do crime.
“Hoje, o Willian fumou alguma coisa vencida, tomou uma cachaça, foi lá, matou o homem, colocou dentro do bagageiro do carro e trouxe para Mutum. Andou para cima e para baixo mostrando e falando que tinha matado o ‘Ceará’ de Ouro Grosso”.
Willian foi preso em flagrante pelo homicídio. O caso continua a ser investigado pela Polícia Civil.