O governador Mauro Mendes (União Brasil) disse que o repasse prometido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para combater as queimadas ainda não chegou a Mato Grosso. Conforme Mauro, o aporte deve demorar para ser creditado na conta do Paiaguás. Além disso, as parcelas dos R$ 514 milhões divididas entre os estados que compõem a Amazônia Legal serão suficientes apenas para custear gastos mínimos da operação, cobrindo o pagamento de diárias aos brigadistas e combustível. Mendes acredita que valores robustos serão destinados pelo governo federal somente em 2025.
“O governo federal encaminhou o dinheiro, mas nada que chegue agora, dificilmente, a não ser para diária, combustível. Algo mais robusto vai ser muito bem recebido, mas acho que só para o orçamento de 2025”, falou o governador de MT nesta terça-feira (24).
Lula viabilizou o recurso após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino. O magistrado decidiu que os repasses feitos em caráter emergencial ficam de fora do arcabouço fiscal do governo, livrando o presidente de esbarrar no teto de gastos.
Mauro destacou que antes deste aporte, sua gestão deu passos em direção à modernização do Corpo de Bombeiros, investindo em equipamentos e contratação de servidores. No entanto, o planejamento não contava com a estiagem severa que atravessou os 142 municípios, contribuindo com o caos climático.
“O governo de Mato Grosso fez tudo que podia, entretanto, tivemos uma estiagem maior e pessoas saíram colocando fogo no estado”., disaprou.
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“Tenho dito e volto a repetir a lei no brasil é frouxa, podemos fazer todo o planejamento que quisermos, mas se um maluco sair por aí metendo fogo, dificilmente, vamos conseguir controlar a situação em um estado tão grande”, emendou Mendes.