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Veja quem são os 15 servidores afastados por esquema no DAE

Quinze servidores do Diretoria Comercial do Departamento de Água e Esgoto do município de Várzea Grande (DAE-VG) foram afastados da função pública no âmbito da Operação Gota D’água, deflagrada pela Polícia Civil, na manhã desta sexta-feira (20). Também são cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, sendo que nove já foram capturados e dois ainda são procurados pelas autoridades. Entre os presos está o vereador por Várzea Grande, Pablo Pereira (UB).

Os servidores afastados são: Alessandro Macaúbas Leite de Campos; Leandro Humberto de Araújo; Mário Sales Rodrigues Júnior; Anderson Kleiton Corrêa Botelho; Aguinaldo Lourenço da Costa Silva; Cíntia Izabel Felfili; Giliard José da Silva; Elizelle Fátima Gomes de Moraes; João Victor Ferreira de Campos; Clébio Uilias Gonçalves; Anderson de Lima Barros; Édson Ribeiro dos Santos; Josiel Pereira; Pedro Ferreira dos Santos e Everton da Silva.

A ação investiga uma organização criminosa instalada na Diretoria Comercial do Departamento de Água e Esgoto do município de Várzea Grande (DAE-VG). As irregularidades foram detectadas pela presidência do órgão que, por determinação do prefeito Kalil Baracat (MDB), provocou as autoridades policiais para que desencadeassem a investigação.  

Ao todo, são cumpridos 123 mandados judiciais, expedidos pelo Juízo do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), entre prisões preventivas, busca e apreensão, suspensão de função pública, sequestro de bens e bloqueio de valores e medidas cautelares diversas.

Durante a investigação da Deccor foi identificada a cobrança de valores, por servidores públicos, para a execução de serviços que eram devidos pelo DAE aos consumidores. Auditorias ainda revelaram prejuízos para a autarquia em razão da exclusão ilegal de débitos e também em razão de diminuição indevida de valores de faturas, tudo mediante recebimento de dinheiro por servidores.

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Em relação apenas às duas últimas espécies de fraudes, a estimativa é que desde 2019, a autarquia tenha sofrido um prejuízo de aproximadamente R$ 11,3 milhões.

Ao que tudo indica, em qualquer ocasião que fosse possível obter valores indevidos em razão da prestação do serviço público de saneamento básico, uma significativa parte dos servidores da Diretoria Comercial do DAE não hesitava em receber os valores ilegais.

Foram identificadas diversas situações em que foi dificultado o acesso da população várzea-grandense à ligação de água, com problemas artificialmente criados, além de diversas situações de cobrança de propina.

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