O juiz João Francisco Campos de Almeida, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), homologou a liberdade provisória de Ana Clara Silva Taborda, conhecida como “Loira do Pix”. Ela foi presa no último dia 13 de agosto, em uma operação que investigava estelionatos e golpes. Na casa dela, a Polícia Civil descobriu um plano para enviar drogas ao presídio.
“Distribuídos os presentes autos a este Núcleo de Inquéritos Policiais – NIPO, determino que sejam cumpridas as imposições contidas na decisão de ID 165539118 e não havendo providências pendentes, aguarde-se o aporte do inquérito policial correspondente, trasladem-se as peças necessárias, certifique-se e arquivem-se com as cautelas de praxe”, determinou.
Na decisão do último dia 14 de agosto, o juiz Moacir Rogério Tortato, do Núcleo de Audiências de Custódia de Cuiabá, explicou que apesar de a Loira do Pix ter sido presa em uma operação contra estelionato e terem sido encontrados 326 gramas de maconha na casa dela, não há fortes indícios de periculosidade da acusada.
“Portanto, tem-se que a ordem pública não estará comprometida com a imediata soltura, vez que, até o presente momento, inexistem elementos que indiquem uma periculosidade acentuada da autuada. Também ausentes motivos que justifique a sua custódia com relação à conveniência da instrução criminal”, sustentou.
O magistrado explicou que Ana Clara só foi presa porque os policiais encontraram drogas com ela, pois a ‘Loira’ era alvo apenas de ordens de busca e apreensão. Além disso, o juiz disse que a quantidade de droga apreendida não é exagerada.
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Foi determinado que a acusada ligue ou compareça em até três dias na Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP), após a soltura. O acompanhamento será de três meses, podendo ser prorrogado por mais três meses.