Uma mulher de 29 anos foi presa, em Aparecida de Goiânia (GO), por suspeita de fingir estar com câncer terminal para conseguir doações em dinheiro. De acordo com a Polícia Civil, Kamilla Morgana é investigada por estelionato e tinha prisão preventiva determinada pela Justiça. A captura ocorreu na terça-feira, 30.
As investigações apontam que, além de câncer em estágio terminal, a jovem alegava ter lúpus, uma doença inflamatória autoimune que afeta órgãos e tecidos do corpo. O objetivo, segundo as autoridades, era sensibilizar pessoas próximas e amigos para receber doações em dinheiro, cessão de crédito e serviços gratuitos.
Kamilla, inclusive, simulava estar em tratamento quimioterápico, quando na verdade realizava procedimentos estéticos. A imagem dela, ainda conforme a polícia, é divulgada nos termos da Lei 13.869/2019, da portaria normativa n° 547/2021/DGPC, para identificar outras eventuais vítimas.
Em nota, a defesa de Kamilla Morgana, representada pelo advogado Gilliano Freitas afirma que os fatos alegados serão devidamente elucidados no decorrer do processo judicial, e que a suspeita “sofre de severos problemas psicológicos”. A defesa lista Transtorno Bipolar, Transtorno Obsessivo Compulsivo, Depressão, Comportamento Dissociativo e Síndrome de Steven Johnson.
Ainda segundo o parecer, ela faz uso de quatro medicações controladas, o que compromete sua consciência sobre seus próprios atos.
Receba as informações do ATUALMT através do WhatsApp:
Clique aqui para receber as notícias no seu WhatsApp.
“Qualquer conclusão neste momento será meramente especulativa e precipitada, devido à ausência de uma análise detalhada das nuances do caso”, declara o advogado.