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Ministro minimiza ordens repassadas a ex-diretor da Conab: “economizei dinheiro público”

Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), admitiu as sugestões que deu ao ex-diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Thiago Santos, exonerado em meio à polêmica do leilão do arroz. Ao O Globo, Santos se eximiu da responsabilidade sobre o naufrágio do certame e declarou que cumpriu expressamente ordens do ministro. Durante coletiva de imprensano sábado (29), Fávaro justificou que suas sugestões geraram economia ao governo.

“Apesar dos leilões não serem supervisionados pelo ministério, ele (Fávaro) trouxe para o gabinete dele esse assunto. Foi muita fala política e menos fala técnica”, criticou o ex-diretor ao O Globo. “Escorreguei e caí em uma casca de banana que não fui eu que coloquei”, emendou.

Segundo Thiago Santos, um dos problemas foi a exigência de que o quilo do arroz não superasse o patamar de R$ 5, embora houvesse recomendação técnica de que a medida restringiria a concorrência.

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O ministro da Agricultura, por outro lado, alegou que economizou dinheiro público com a proposta. “Todas as sugestões que fiz a ele, apesar de não ser minha a atribuição legal fazer o edital, eu as reafirmo”, declarou Fávaro.

“Quanto ao tamanho da embalagem, discutia-se se fazia embalagem de dois ou cinco kg  e eu falei que o padrão comercial era cinco kg, se saísse do padrão iria custar mais caro. É prezar pelo dinheiro público. O prazo que sugeri, de 90 dias, foi uma sugestão. Não tenho poder de fazer o edital, mas também sugeri que o prazo fosse de 90 dias porque para vir da Ásia e chegar aqui não é tão simples, se o prazo fosse mais curto, talvez restringisse ao Mercosul”, completou.

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