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Investigações da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO/MT) apontaram que o empresário William Aparecido da Costa Pereira, o ‘Gordão’, proprietário do bar Dallas, em Cuiabá, era uma espécie de ‘testa de ferro’ da facção criminosa Comando Vermelho. Ou seja, ele cedeu o nome para que o grupo adquirisse casas noturnas na Capital utilizadas para lavar dinheiro do tráfico de drogas.
Conforme a explicação do delegado da Polícia Federal, Antônio Rocha Freire, Gordão não era considerado um ‘laranja’, pois sabia de todo o esquema criminoso e dava aval para que o crime continuasse a ser praticado.
No esquema, os faccionados do CV adquiriram quatro casas noturnas em Cuiabá por R$ 800 mil. Eles promoviam shows nacionais com a ajuda de promoters, que dividiam o custeio dos eventos com os integrantes do grupo criminoso e tinham participação no lucro. A movimentação atingiu a cifra dos milhões. No entanto, o valor exato não foi especificado pelas autoridades.
Depois que a atitude criminosa foi descortinada pela FICCO, os imóveis foram todos lacrados e estão impedidos de funcionar. Uma das boates alvo da operação foi repassada para uma outra empresa, cujas autoridades investigam seu envolvimento com a lavagem de dinheiro promovida pelo Comando Vermelho.
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Ao todo, sete pessoas foram presas pela FICCO, há um foragido, dois servidores públicos foram afastados, o DJ Everton Detona teve a BMW apreendida e o vereador Paulo Henrique (PV) também foi apontado como um dos envolvidos no esquema, além de ser alvo de medidas cautelares e ter um veículo Jeep Compass apreendido.