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Sete dias depois da UFMT, professores da Federal de Rondonópolis aprovam greve geral

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Pouco menos de uma semana depois de os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovarem a greve geral na instituição, agora foi a vez dos docentes da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), a 217 quilômetros de Cuiabá, aderirem à paralisação. Na UFMT, a greve foi aprovada no dia 17 maio e iniciou nesta segunda-feira (20). A suspensão das atividades na UFR começa no dia 3 de junho de 2024 por tempo indeterminado. As reivindicações são as mesmas dos professores da UFMT, reajuste salarial e a recomposição do orçamento das instituições públicas de ensino superior. 

A votação que culminou na aprovação da greve na UFR ocorreu nesta quinta-feira (23). Foram 86 votos favoráveis contra 28 contrários. Tiveram apenas três abstenções. Assista o vídeo do momento em que é aprovada a greve durante assembleia. 

Cabe destacar quer na UFR, assim como também na UFMT, os técnicos-administrativos da Educação (TAE) já estão em greve desde o mês de março. 

Conforme já reportado pelo site, o governo federal anunciou reajuste zero aos docentes das universidades federais para o ano de 2024, sendo que o Fórum Nacional das Entidades do Serviço Público Federal (Fonasefe), que representa a categoria, propôs o rejuste de 7,06%. A recomposição de 4,6% só será feita em 2025, segundo divulgado, o que também não atende ao pedido do Fonasefe para o ano seguinte, que é também de 7,06%. 

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Os professores ainda defendem que, desde 2016, as despesas com as universidades estão no mesmo patamar. Em 2016, foram destinados R$ 48,9 bilhões; em 2022, R$ 48,1 bilhões, e, em 2023, R$ 49,2 bilhões.

Todo o movimento de greve teve início com os TAEs das instituições de ensino superior. Na UFMT, esses profissionais paralisaram as atividades no dia 14 de março deste ano. Desde então, seguem sem exercer as atividades. 

Os servidores de 18 unidades do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) também estão com as atividades paralisadas desde o dia 1º de abril.

Em todos os casos, as principais reivindicações são o reajuste salarial, a recomposição do orçamento das universidades e o plano carreira. 

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