Hiper Noticias
A filha do propietário de cartório em Pontes de Lacerda (a 444 km de Cuiabá), S. S. F. G, acusada pelo Ministério Público (MP-MT) como uma das mandantes da morte de Vilmara de Paula, à época com 35 anos, será julgada nesta terça-feira (21), às 9h, no Fórum de Cuiabá. Três testemunhas serão ouvidas na audiência. A vítima trabalhava no cartório junto com a ré. Vilmara pediu indenização de R$ 900 mil e, conforme denúncia do MP, o dono do cartório, M.R.F., pagou R$ 10 mil a um policial militar para executar a ex-funcionária.
O caso que ficou conhecido como o “crime do cartório” ocorreu em 2007. O PM Aurindo Soares da Silva foi condenado a 21 anos e seis meses. Os autos apontam que ele terceirizou o homicídio, envolvendo o vigia noturno, Márcio da Cruz Pinho, que também foi condenado a seis meses de prisão.
Aurindo monitorar Vilmara quando a vítima viajou para Cuiabá. Posteriormente, ela sofreu um atentado. Os comparsas tentaram simular um assalto, mas os vizinhos ouviram os gritos de socorro da mulher e os criminosos desistiram. Mas acabaram consumando assassinada dias depois, a tiros. A autoria dos disparos foi atribuída a Márcio.
S. S. F. G atuava como tabeliã e oficial substituta quando o crime ocorreu. Além dela, o seu pai e o irmão E.S.F também são tratados como mandantes. A acusação é por homidício qualificado. Ao todo, foram sete pessoas denunciadas.
Receba as informações do ATUALMT através do WhatsApp:
Clique aqui para receber as notícias no seu WhatsApp.
O processo começou a tramitar em Pontes e Lacerda, porém, a família ingressou com recurso requerendo a transferência do caso para Cuiabá. A defesa alegou que os supostos mandantes possuíam influência política e financeira. A petição foi acolhida e os julgamentos foram repassados ao Fórum da Capita.