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O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) firmou Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) com Ingridi Marcieli Pereira de Queiroz, acusada de fazer parte de um grupo que forjava consórcios em Cuiabá. A quadrilha foi alvo da Operação Fake Promises. Ao todo, a mulher concordou em pagar R$ 1.320,00 para se ver livrar da ação penal. Pacto ainda está pendente de homologação pelo Judiciário.
Denúncia trata de uma vítima específica que foi induzida por Ingridi a acreditar que estava adquirindo uma Carta Contemplada, quando na verdade se tratava de um consórcio. A mulher chegou a pagar R$ 2 mil acreditando que o valor serviria de entrada para que ela adquirisse uma moto.
O MP denunciou Ingridi e o chefe do esquema, Jhon Mayke Teixeira de Souza, por induzir a consumidora ao erro. À ré, o Ministério Público ofertou o ANPP, assinado em agosto de 2023. Nesta segunda-feira (13), o juízo da 7ª Vara Criminal de Cuiabá publicou data de audiência para homologação do acordo.
Caso acolhido pelo juiz, o pacto estipula que Ingridi pagará R$ 1.320,00 em seis parcelas para se ver livre da ação.
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OPERAÇÃO FAKE PROMISES
Deflagrada em janeiro de 2023, a Operação Fake Promises desarticulou um grupo de estelionatários que vendia consórcios falsos pela internet. De acordo com a Polícia Civil, os golpistas atraíam as vítimas por meio de redes sociais anunciando créditos contemplados. Contudo, depois que as vítimas assinavam os contratos descobriam se tratar de consórcios de imóveis, veículos, terrenos, entre outros.
A investigação apurou ainda que os golpistas afirmavam que os consórcios seriam de empresas dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, porém, a Delegacia de Estelionatos fez contato com as autoridades desses estados e descobriu que não existia nenhuma empresa registrada.