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Professor teria tentado aliciar menor que o golpeou com “mata-leão” e o estrangulou depois

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O professor de matemática Celso Odinir Gomes, de 60 anos, cujo corpo foi encontrado nesta sexta-feira (10), em estado de putrefação, em Cuiabá, teria tentado aliciar um adolescente de 17 anos que pegou carona com ele. O menor não gostou da atitude da vítima e estrangulou Celso, que morreu ainda no dia de seu desaparecimento, no último dia 3. As informações são do depoimento do jovem às autoridades policiais, prestadas nesta sexta-feira, quando detido junto de outras três pessoas.

Conforme com os relatos dos suspeitos à polícia, o crime teve início depois de haver um conflito entre o professor, de 60 anos, e o adolescente de 17 anos, a quem ofereceu carona. O jovem reagiu negativamente à suposta tentativa de aliciamento por parte da vítima e o imobilizou, inicialmente com um golpe conhecido como “mata-leão”. Apesar de ter desmaiado, Celso voltou a si e, em meio ao confronto, acabou sendo estrangulado pelo menor até a morte.

Segundo o delegado Maurício Maciel, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), preliminarmente, não há nenhuma ligação entre os envolvidos no crime e a vítima. No momento, os policiais trabalham com a teoria de que o suposto aliciamento resultou na morte do professor.

“A princípio, pelas declarações, pelas informações que nós temos, houve uma situação de que um indivíduo teria pego uma carona, na realidade, houve um contexto que acabou resultando nas agressões por parte desse adolescente, que acabou ceifando a vida da vítima e, com um dos outros indivíduos ali que estão identificados, teria contribuído para a ocultação do cadáver da vítima. […] Mas o contexto não indica que houvesse um conhecimento prévio ou uma relação entre os suspeitos e a vítima. Aparentemente, pelo menos, algo que tudo nos indica, houve uma situação ocasional que fez com que esses caminhos aí se cruzassem e acabou resultando nessa situação”, explicou o delegado Maurício Maciel.

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De acordo com a autoridade policial, a morte do professor foi consumada por um dos menores, mas o uso do veículo roubado, dos cartões da vítima e a ocultação do cadáver contou com o auxílio dos outros três envolvidos no crime – mais um menor de idade, além de um homem e uma mulher.

Após o crime, os suspeitos saíram para celebrar a morte do professor com o veículo dele. “Na realidade, depois da morte do Celso, como que um dos indivíduos pegou o Celso, eles foram até um bar e eles encontraram mais algumas pessoas. Aí, nessa noite, eles passearam a noite toda, que foi de sexta para sábado, ficaram a madrugada toda andando aí na cidade, dando volta”, explicou o delegado Rodrigo Azem.

A polícia trabalhava, anteriormente, com a hipótese de que Celso foi vítima de latrocínio. O que causou a morte do professor ainda será investigada, tendo em vista que seu corpo foi encontrado em estado de putrefação. 

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