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Advogados presos por ligação com facção e outros crimes enviam carta reclamando de presídio

Gazeta Digital

Advogados presos por diversos crimes, como envolvimento com facção criminosa, abuso sexual e violência doméstica, enviaram uma carta à Seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) fazendo algumas queixas e reivindicações sobre a Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, em Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá), onde estão detidos. Entre as reclamações está a falta de colchão e o fato de ser permitida a convivência de presos comuns com eles.

Foram 7 advogados que assinaram a carta escrita à mão, sendo: Tallis de Lara Evangelista, Jonas Cândido da Silva, Nauder Junior Alves Andrade, Adalto Sales de Matos Junior, Luis Antônio R. Silva, Roberto Luís de Oliveira e Renato Dias Castro.

Tallis foi preso em março deste ano durante a Operação Gravatas, acusado de prestar auxílio à facção criminosa Comando Vermelho. Roberto Luís de Oliveira foi preso no mesmo mês também pela acusação de auxiliar líderes do Comando Vermelho no interior do Estado.

Jonas Cândido da Silva foi preso no último mês de abril durante a Operação Apito Final, que também mirou integrantes do CV, pelo crime de tráfico de drogas. Jonas seria o advogado do líder do esquema, Paulo Witer Farias, o W.T., principal alvo da operação.

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Já Nauder Junior Alves Andrade foi preso acusado de tentar matar a namorada, Emily Tenório de Medeiros, em agosto de 2023. Ele feriu a vítima com golpes de barra de ferro.

Adalto Sales de Matos Junior foi preso em abril deste ano durante a Operação Extramuros, da Polícia Federal, suspeito de ter movimentado quase R$ 33 milhões e praticar lavagem de dinheiro para uma facção criminosa do Ceará.

Luis Antonio R. Silva foi preso em setembro de 2023 acusado de se passar por líder espiritual e abusar sexualmente de 14 mulheres. Vítimas foram ouvidas em sessão nesta semana, mas o julgamento ainda não foi concluído. A acusação e a defesa irão apresentar as últimas considerações à Justiça para que o magistrado possa tomar a decisão. Também assinou a carta o advogado Renato Dias Castro.

Entre as reclamações estão: a existência de grade na porta da Sala de Estado-Maior e o fechamento dela às 18h; o uso excessivo de algemas; permitir que advogados sejam colocados no mesmo ambiente de presos comuns; ausência de equipamento básico (como de higiene); falta de colchão; entre outras.

Ao  a Secretaria de Segurança Pública informou que não recebeu nenhuma demanda referente às questões listadas na carta. Já a assessoria de imprensa da OAB-MT disse que “a carta foi protocolada na tarde dessa sexta-feira (10), já está no Tribunal de Defesa das Prerrogativas (TDP) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) para análise e medidas cabíveis”.

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