A Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou, nesta quinta-feira (21), projeto de resolução que cria o Grupo Parlamentar Brasil-Japão. A proposta da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) recebeu parecer favorável do relator, senador Esperidião Amin (PP-SC). A matéria vai à Comissão Diretora do Senado.
O grupo parlamentar, proposto pelo PRS 72/2023, tem o objetivo de incentivar e desenvolver as relações bilaterais entre os Poderes Legislativos dos dois países. A cooperação ocorrerá por meio de visitas, conferências, estudos e encontros de natureza política, jurídica, social, científica, cultural, educacional e econômica.
Os parlamentos também poderão realizar permuta de publicações e trabalhos sobre matéria e experiências legislativas. O grupo também poderá manter relações culturais, de intercâmbio e de colaboração técnica com entidades nacionais e estrangeiras. A adesão de deputados e senadores será voluntária.
As relações diplomáticas entre o Brasil e o Japão foram iniciadas em 1895, com a assinatura do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação. Desde 2014, os dois países mantêm Parceria Estratégica e Global. Em 2021, o comércio entre eles totalizou US$ 10,68 bilhões.
“O Japão é um dos principais parceiros do Brasil no continente asiático. A cooperação bilateral abrange diversas áreas como comunicações, ciência, tecnologia e inovação, meio ambiente, infraestrutura, agricultura e pecuária “, afirma Damares. “O Brasil é o maior parceiro comercial do Japão na América Latina”, complementa a senadora.
Receba as informações do ATUALMT através do WhatsApp:
Clique aqui para receber as notícias no seu WhatsApp.
O relator aponta a grande comunidade de brasileiros com descendência nipônica, que contabiliza mais de dois milhões de habitantes e é a maior população de origem nipônica fora do Japão. Esse fator, de acordo com Esperidião Amin, “merece destaque na relação entre os dois países e revela a necessidade de se buscar meios eficazes para aproximar seus cidadãos”.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado