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Médicos, empresários e servidores viram réus por esquema que causou prejuízo de R$ 57,5 milhões à Saúde

Repórter MT

O juiz de direito da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, tornou réus 21 alvos da Operação Espelho denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).

Do total dos 22 denunciados, somente a servidora Caroline Campos Dobes Neves teve a denúncia rejeitada pela Justiça. Veja a lista de todos réus no final da matéria.

Conforme as investigações apontaram, médicos, servidores públicos e empresários são acusados de fraudar contratos de serviços médicos assinados junto à Secretaria Estadual de Saúde, para atuação em hospitais estaduais.

De acordo com a denúncia, o grupo teria causado um prejuízo de R$ 57,5 milhões aos cofres públicos.

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Na decisão, magistrado destacou que há indícios suficientes sobre a conduta ilícita dos acusados. “Anoto que as provas mencionadas na denúncia são elementos suficientes para o desencadeamento da ação penal, tendo em mente que nesta fase processual o juízo é de prelibação e o princípio vigente é “in dubio pro societate”, diz trecho da decisão.

O juiz ainda levou em consideração que o grupo se aproveitou da pandemia do Covid-19 para fraudar licitações, superfaturar contratos e receber indevidamente verbas públicas por inexecução de contratos.

Ele salienta, ainda, que a conduta dos investigados contribuiu para o colapso do sistema de saúde pública “verificado durante o período mencionado, em descaso com a vida de centenas de milhares de brasileiros que vieram a padecer em razão do coronavírus”.

Há indícios suficientes de materialidade delitiva e autoria não somente para o recebimento da denúncia, mas também para a decretação de medidas cautelares de natureza pessoal, porquanto a denúncia narra de forma minuciosa a conduta individualizada de todos os réus, os fatos ilícitos a eles imputados, as circunstâncias e o modo de cometimento dos delitos, entre tantos outros detalhes descritos de forma pormenorizada e satisfatória, inclusive com menção a relatórios, imagens, transcrições, depoimentos”, concluiu o juiz.

Veja os nomes:

Luiz Gustavo Castilho Ivoglo – médico e empresário;
Osmar Gabriel Chemim – médico e empresário;
Bruno Castro Melo – médio e empresário;
Carine Quedi Lehnen Ivoglo – médica
Gabriel Naves Torres Borges – médico e empresário;
Alberto Pires de Almeida – médico, pecuarista e empresário;
Renes Leão Silva – médico e empresário;
Marcelo de Alécio Costa – militar da reserva;
Catherine Roberta Castro da Silva Batista Morante – médica
Alexsandra Meire Perez – contadora e professora.
Maria Eduarda Mattei Cardoso, secretária administrativa;
Márcio Matsushita – médico;
Elisandro de Souza Nascimento – enfermeiro;
Sérgio Dezanetti – médico e pecuarista;
Luciano Florisbelo – médico;
Samir Yoshio Matsumoto Bissi – médico e empresário
Euller Gustavo Pompeu de Barros Gonçalves, – médico;
Pamela Lustosa Rei – médica
Nabih Fares Fares – médico e empresário;
José Vitor Benevides Ferreira – médico;
Caroline Campos Dobes Conturbia Neves – servidora pública estadual; (teve a denúncia rejeitada)
Miguel Moraes da Cruz Suezawa – coordenador

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