Mato Grosso,

sábado, 28

de

setembro

de

2024
No menu items!


 

InícioGeralEm defesa de atletas, Senado obriga alerta sobre substância dopante em remédios

Em defesa de atletas, Senado obriga alerta sobre substância dopante em remédios

As empresas farmacêuticas poderão ser obrigadas a alertar sobre a presença de substância proibida que possa caracterizar dopagem em medicamentos. É o que determina o PLC 6/2017 aprovado nesta quarta-feira (20) pelo Senado. O texto vai à sanção. 

De acordo com a proposta, os medicamentos que contenham substâncias proibidas pelo Código Mundial Antidopagem devem trazer um alerta sobre essa informação nas bulas, rótulos e nos materiais destinados à propaganda e publicidade. Os detalhamentos serão definidos em regulamento  a ser elaborado pela autoridade competente. 

Apresentado pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), quando era deputado, o texto foi relatado pela senadora Leila Barros (PDT-DF). A intenção dos parlamentares é evitar o chamado doping acidental. De acordo com a senadora, a falta de informações sobre substâncias proibidas é a maior causa da ingestão acidental de medicamentos proibidos, o que gera punições injustas, principalmente para atletas.

Segundo a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), o doping, ou dopagem, é popularmente conhecido como a utilização de substâncias ou métodos proibidos, capazes de promover alterações físicas e/ou psíquicas que melhoram artificialmente o desempenho esportivo do atleta.

Durante a análise de emendas em Plenário, Leila lembrou o episódio em que a ginasta Daiane dos Santos ficou suspensa de competições após o uso inadvertido de uma substância.

Receba as informações do ATUALMT através do WhatsApp:
Clique aqui para receber as notícias no seu WhatsApp.

— Ao se submeter a um tratamento estético, a atleta fez uso inadvertido de um medicamento diurético que continha uma substância proibida. Cabe lembrar que a lista de substâncias proibidas é constantemente atualizada, tornando o acompanhamento extremamente complexo. Nesse episódio, Daiane foi considerada culpada e suspensa por cinco meses das competições — lembrou Leila.

Advogado desportivo, o senador Carlos Portinho (PL-RJ), relatou que os casos mais comuns de dopagem envolvem medicamentos para dor de cabeça.

— Defendi diversos atletas consagrados e posso dizer que o caso mais comum de dopagem no Brasil é por puro desconhecimento, é por uso de medicamentos, remédios comuns. Não é para obter vantagem — afirmou Portinho.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

Últimas notícias