A Polícia Civil identificou um dos assassinos envolvidos no homicídio de um lojista do Shopping Popular de Rondonópolis (218 km de Cuiabá), na véspera de ano novo. Edresson Fábio Vieira Souza, de 28 anos, está sendo procurado pelo crime e por dois outros homicídios, ocorridos no início de 2022.
A vítima, Jadson Ramalho de Oliveira, de 55 anos, foi executada a tiros na tarde do dia 31 de dezembro de 2022. O autor dos disparos fugiu em seguida, em uma motocicleta conduzida por outro suspeito.
As investigações revelaram que o crime tem ligação com o comércio de cigarros contrabandeados. Um grupo criminoso existente no município decidiu impor regras para a venda de cigarros e a vítima, que também vendia o produto, não cedeu às imposições e acabou sendo executada.
DUPLO HOMICÍDIO
Além do mandado de prisão pela morte do comerciante Jadson Ramalho, o executor também responde por dois homicídios ocorridos no início do ano passado, em Rondonópolis.
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Giovana Martins de Sousa, de 15 anos, e o pai dela, Genival Ferreira de Sousa, 40 anos, foram executadas no dia 1º de fevereiro, quando foram surpreendidas no interior do estabelecimento comercial “LM”, no bairro Conjunto São José 1. Dois homens armados efetuaram diversos disparos contra as vítimas.
Conforme a investigação, dias antes de sua morte, Genival foi ameaçado por criminosos para que encerrasse as atividades de jogo do bicho na região, uma vez, que uma facção criminosa passaria a comandar todos os jogos de apostas no município. Os autores foram identificados como Lucas Soares Dias e Edresson Fabio. Lucas foi preso em agosto passado, em Goiânia.
O delegado João Paulo Praisner, da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), reforça que Edresson Fábio é de extrema periculosidade e quem possuir alguma informação sobre a sua localização pode entrar em contato pelos telefones (66) 99994-5623, (66) 99911-3598 ou 197. A identidade tem sigilo assegurado.
Ainda de acordo com o delegado da DHPP, quem der abrigo ao criminoso poderá responder pelo delito de favorecimento pessoal, cuja pena pode chegar a seis meses de detenção.