A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) abrirá suas portas nos dias 8, 9 e 10 de fevereiro para meninas estudantes de escolas públicas do ensino médio no estado do Rio de Janeiro. É para comemorar o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro.
O período de inscrições começou no último dia 2 e vai até 22 de janeiro, e as regras podem ser consultadas no site do programa. A coordenadora de divulgação científica da Fiocruz, Cristina Araripe, encoraja a inscrição de meninas de todas as partes do Rio, moradoras do interior, Baixada Fluminense, favelas e comunidades tradicionais, matriculadas em escolas municipais, estaduais e federais.
“A gente tem uma expectativa de receber muitas inscrições. Temos 100 vagas, e a gente vai adotar, com certeza, critérios ligados à diversidade”, disse Cristina, que adianta que o programa vai ser realizado primeiro no Rio de Janeiro, mas depois será levado aos 10 estados em que a Fiocruz tem centros de pesquisa.
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A coordenadora pede que as meninas se inscrevam independentemente de suas condições financeiras, porque poderá ser possível estabelecer parcerias com escolas e secretarias de Educação para viabilizar sua participação. Professoras que saibam do programa também são encorajadas a estimular a inscrição de suas alunas.
Além de preencher as informações necessárias e enviar autorização dos responsáveis, as candidatas deverão responder às seguintes perguntas, com 100 palavras cada: “Qual a importância das mulheres na ciência?”; e “Quais são as principais áreas de conhecimento do seu interesse?”
Visitas a laboratórios
A escolha será feita pela coordenação do Programa Fiocruz Mulheres e Meninas na Ciência. A decisão será divulgada online no próximo dia 27 de janeiro.
As selecionadas vão conhecer o campus da Fiocruz em Manguinhos, na zona norte do Rio, visitar laboratórios, vivenciar atividades de pesquisa e conversar com mulheres cientistas.
O programa busca despertar entre as estudantes o interesse nas áreas de ciência, tecnologia e inovação em saúde pública, destacando a trajetória de mulheres cientistas da Fiocruz.
Fonte: IG SAÚDE