A Covid longa é caracterizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a persistência dos sintomas do novo coronavírus por ao menos três meses após a contaminação.
Uma nova pesquisa conduzida por pesquisadores do Centro de Epidemiologia Clínica do sistema de saúde de Saint Louis para veteranos, nos Estados Unidos, avaliou dados de mais de 5 milhões de americanos para compreender melhor esses riscos relacionados a uma segunda contaminação.
Os resultados mostraram que a probabilidade de o paciente relatar um quadro de Covid longa é de fato maior após uma reinfecção. Além disso, acompanharam outros estudos que indicaram uma gravidade maior da doença quando registrada pela segunda vez.
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Para chegar às conclusões, os pesquisadores selecionaram 443 mil pessoas registradas no sistema de saúde que tiveram pelo menos um diagnóstico positivo para a Covid-19 entre março de 2020 e abril de 2022. Em seguida, identificaram aquelas que sobreviveram à doença e que tiveram um segundo teste positivo 90 dias (3 meses) ou mais depois da primeira contaminação, cerca de 41 mil indivíduos.
As sequelas pós-Covid analisadas foram distúrbios pulmonares, cardiovasculares, hematológicos, diabetes, gastrointestinais, renais, de saúde mental, musculoesqueléticos e neurológicos.
Os que tiveram maior impacto foram os sintomas pulmonares, como tosse contínua e falta de ar. Em seguida, estavam os cardiovasculares. Os distúrbios neurológicos foram os com menor aumento.
Um estudo publicado recentemente na revista The Lancet mostrou que o risco de Covid longa pela Ômicron é duas vezes menor do que pela variante Delta.
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Fonte: IG SAÚDE