Mato Grosso registrou 11 novos casos de infecção pelo vírus monkeypox essa semana. De acordo com o novo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), divulgado nesta sexta-feira (30), o estado já acumula 79 casos posistivos da chamada varíola dos macacos. Ao todo, são 190 casos notificados em todo o Estado.
A capital Cuiabá ainda é o município com maior número de casos confirmados, com 47 infectados. Várzea Grande, município vizinho, contabiliza 13 casos confirmados. Com números não tão alarmantes, outros municípios aparecem no ranking, sendo eles: Tangará da Serra com 4 casos confirmados, Campo Novo do Parecis e Sinop com 3, Barra do Garças possui 2 casos. Com 1 caso confirmado estão Cáceres, Nova Xavantina, Campo Verde, Rondonópolis, Sorriso, Araputanga e Sapezal, o último aparece pela primeira vez na lista.
Municípios como Diamantino, Acorizal, Campos De Júlio, Comodoro, Lucas do Rio Verde, Mirassol D’Oeste, Nossa Senhora do Livramento e Peixoto de Azevedo aparecem na lista apenas com casos supeitos da doença.
Entre os casos notificados, 23 pernamecem sob suspeita e 87 foram descartados.
Os dados ainda apontam que a maioria dos casos notificados é em homens, cerca de 93,59%. Nas mulheres o número cai para 6,41%.
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Transmissão
A doença é transmitida através de relação sexual e quando há contato com o vírus, sendo através de animal doente, materiais ou humanos contaminados. No último caso, a transmissão acontece através de secreções respiratórias (gotículas), lesão na pele (mesmo que não seja visível), uso de objetos recentemente contaminados e através de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).
Os sintomas da doença vão muito além das erupções ou lesões na pele. Sendo febre, linfonodos inchados (ínguas), dores de cabeça e no corpo, fraqueza e acalafrios alguns dos sintimas recorrentes. Uma vez apresentando algum dos sintomas, a pessoa deve procurar atendimento médico e informar se teve contato com animal, humano doente, material contaminado ou viagem para o exterior recentemente. Destaca-se que animais sadios não transmitem a doença.