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Justiça nega transferir júri de avó de bebê indígena enterrada viva

Gazeta Digital

Avó de bebê indígena enterrada viva teve pedido de transferência de júri negado pela Justiça. O caso foi rejeitado pela Turma de Câmaras Criminais reunidas do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Conforme apurou a reportagem, a defesa da avó entrou com o pedido na Justiça alegando que o fato de a comarca no qual o caso é julgado ser pequena e o crime ter ampla repercussão poderia atrapalhar a imparcialidade dos jurados.

Contudo, no entendimento da maioria dos desembargadores que compõem a Turma, o fato da ampla repercussão por si só não configura motivação concreta para que o julgamento seja transferido de comarca.

“A rotineira veiculação de notícias sobre fatos criminosos por intermédio da imprensa, sobretudo com as facilidades atuais de propagação da notícia, não é capaz de, somente pela notoriedade assumida pelo caso, tornar o corpo de jurados tendencioso, mas decorre de situações concretas extremamente anormais”, narra trecho da decisão.

O caso

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Conforme divulgado pelo portal site, a bebê Analu Paluni Kamayura Trumai foi enterrada viva e ficou sob a terra por pouco mais de 7 horas, até ser resgatada no dia 5 de junho de 2018.

A bebê foi encontrada no quintal da bisavó Kutsamin Kamayura, no município de Canarana (823 km a leste de Cuiabá). Além dela, a avó da criança, Tapoula Kamyurá, são suspeitas de terem cometido o crime.

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