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Brasileiros consideram que geração de emprego deve ser prioridade

Brasileiros consideram que geração de emprego e redução da desigualdade devem ser prioridade
MARCELLO CASAL JR./AGÊNCIA BRASIL

Brasileiros consideram que geração de emprego e redução da desigualdade devem ser prioridade

População brasileira aponta que geração de emprego e a redução da desigualdade devem ser prioridade dos políticos. É o que mostra a pesquisa inédita “Cidades Sustentáveis: Democracia”.

Quando questionadas sobre quais deveriam ser as prioridades de quem vencer as eleições, os tópicos mais mencionados pelas pessoas entrevistadas foram “incentivar a geração de emprego” (69%) e “redução das desigualdades sociais” (55%).

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A região sul foi a que mais mencionou a geração de empregos como prioridade, com 74%. Já em relação à redução das desigualdades sociais, a região Sudeste foi a que apresentou o maior número de respostas (60%).

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A nível nacional, também foram mencionados os temas “combate a preconceitos” (43%), “preservar valores ligados à família” (39%), “defesa da igualdade entre homens e mulheres (30%), “combate às mudanças climáticas (16%), “aumento de imposto de grandes fortunas” (13%) e “ampliação do uso de energias renováveis” (13%).

“A crise econômica e o aumento das desigualdades sociais apontados sistematicamente por especialistas, outras pesquisas e diversos dados nacionais aparece quando observamos o alto grau de preocupação dos brasileiros com a geração de emprego e renda. Outras pesquisas do ICS já demonstraram, por exemplo, que grande parte da população percebe o aumento da fome e situações de vulnerabilidade em suas cidades”, comentou o coordenador geral do ICS, Jorge Abrahão.

Além desse tópico, a pesquisa questionou também sobre a lembrança do voto em 2018 e qual a vontade dos brasileiros em participar da vida política nas suas cidades.

Apenas um em cada cinco brasileiros lembra em quem votou em 2018

A pesquisa aponta também que só um a cada cinco brasileiros se lembra em quem votou para os cargos de deputado estadual, deputado federal e senador no pleito de 2018.

Das pessoas entrevistadas, apenas 18% se recordam do voto nas últimas eleições para o cargo de deputado estadual – contra 70% que não se lembram. Já para deputado federal, esse número é ainda menor: 16% se lembram – contra 72%. Em relação ao voto para senador, 17% afirmam lembrar, enquanto 71% não se recorda. Por terem sido entrevistadas pessoas com 16 anos ou mais, 11% de todas elas ainda não tinham idade para votar em 2018, além de 1% que não quis responder.

Apesar da lembrança do voto ser baixa em todas as camadas, ela é maior em pessoas que têm ensino superior, renda familiar maior que 5 salários mínimos (classe AB) e entre homens.

Três em cada quatro brasileiros não querem participar da vida política de suas cidades

O terceiro tema abordado pela pesquisa foi em relação à vontade das pessoas entrevistadas em participar da vida política de suas cidades. O resultado mostrou que 76% dos brasileiros não têm nenhuma vontade, contra 23% que têm alguma vontade.

Ainda que baixa em todos os grupos, a vontade de participar da vida política é maior entre os que têm renda superior a 5 salários mínimos (33%), ensino superior (31%), pessoas da classe AB (28%), pessoas sem religião ou que frequentem religiões que não sejam católica ou evangélica (28%) e homens (26%).

Fonte: IG ECONOMIA

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