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Professora em sala: Homem foi feito para mulher e mulher feita para o homem; o que foge disso é impuro; veja

Repórter MT

A professora de inglês Maria Elizete, da Rede Municipal de Ensino de Posse (511 km de Goiânia) foi gravada por alunos no momento em que, em sala de aula, afirma que, “ser homossexual”, é uma coisa impura. Ela diz que homem foi feito para mulher e mulher para o homem. “Podem me chamar de homofóbica”. 

Fato foi registrado na turma de 1º ano do Ensino Médio, onde a maioria dos alunos tem idade entre 15 e 16 anos. De acordo com as imagens, a professora começa falando sobre “a confusão” que os adolescentes podem ter sobre sua sexualidade devido aos hormônios aflorando nessa faixa etária. Então, pede que os alunos “esperem” para que desfaçam as “dúvidas” e afirma que relacionamento entre duas pessoas do mesmo sexo é “errado”.

“Se você é homem foi feito para mulher e mulher feita para o homem. E o que foge disso é impuro. Tira [sic] a roupa e olha no espelho, você é mulher. E mulher fica com homem. Qual a opinião de um homem ficar com homem e mulher ficar com mulher? Qual o problema? Todos os problemas!”, afirma. 

Em seguida afirma que “podem chama-la de homofóbica se quiserem”. Após as imagens circularem pelas redes sociais com uma repercussão bastante negativa, Maria Elizete recuou das falas, negou os comentários homofóbicos, que a mesma aponta como “reprováveis”, e que preza pelo respeito a todos, independentemente de suas condições, palavras e pensamentos.

“Não são verdadeiros os supostos comentários homofóbicos atribuídos a mim. No caso concreto ao se analisar atentamente todo o contexto e os diálogos, em momento algum quis constranger ou macular qualquer pessoa, gênero ou grupo de pessoas. Ainda que eventualmente possa ter escolhido mal algumas palavras, em momento algum estas se amoldam ao reprovável conceito de homofobia”, disse a professora.

Por fim, Maria Elizete pede desculpas a quem tenha se sentido ofendido.

A Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Posse disse que tomou conhecimento dos vídeos gravados pelos alunos e está investigando toda situação.

“A Secretaria Municipal de Educação e Cultura não compactua com quaisquer manifestações de preconceito ou discriminação decorrente da orientação sexual, raça, credo, origem étnica, posicionamento político ou grupo social”, diz a nota do órgão.

Foi feita uma reunião com a professora, pais e alunos e a secretaria aguarda a ata para dar andamento às providências cabíveis para a resolução do caso de forma imparcial.

“A escola é o espaço da ética, justiça, dignidade, respeito, responsabilidade, amizade, honestidade, solidariedade, autodisciplina, amor, confiança, compreensão, paz e fraternidade. As atitudes isoladas de um profissional não devem desabonar o trabalho da equipe do Colégio Municipal Castro Alves”, finaliza a nota.

Caso segue em investigação.

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Veja o vídeo

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